Veja aqui o que o Partido da Imprensa Golpista (PIG) não mostra!
Primeiro, a operação que emprenhou Gilmar Mendes pelo ouvido - levando-o
à explosão inconsequente e à antecipação do julgamento do "mensalão".
Agora, a Operação Toffolli, visando constranger o Procurador Geral e
provocar o impedimento de Tofolli para o julgamento. Em ambos os casos,
O Globo.
O "mensalão" merece um julgamento severo e técnico. Mas o interferência
da mídia no processo ultrapassa qualquer limite de bom senso.
Comporta-se como o poder maior da República, de fato.
A lista em questão é aberta a todos os procuradores e contem todos os
tipos de emails e comentários. Alguns deles referem-se diretamente à
coluna Radar, da Veja, como veículo de estratégia midiática de Carlinhos
Cachoeira, por exemplo. Em outras áreas, espaço para bate papos. Ao
todo, mais de 200 emails por dia.
O que o jornal faz é selecionar parte dos comentários - que representa
pensamento de ALGUNS procuradores -, e apresentar como se fosse a
opinião DOS procuradores. Muito embora haja um sentimento contrário à
presença de Toffoli, é evidente uma enorme forçada de barra.
Há motivos para questionar a presença de Tofoli, como motivos mais que
evidentes para questionar a isenção de Gilmar Mendes. Mas o viés do
noticiário mostra uma compulsão de interferir no julgamento que atropela
normas básicas de direito.
Sintonia Fina
- Com O Esquerdopata
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