Não
há qualquer repercussão nos sites dos grandes jornais, mas a repórter
Cláudia Schüffner, do Valor, publica hoje que a Chevron está,
aparentemente, tendo dificuldades para selar o poço de onde vazou
petróleo para o oceano, na Bacia de Campos.
Segundo a reportagem,
“em condições normais, o abandono de um poço na bacia de Campos é feito
entre uma semana e 15 dias. É uma tecnologia dominada, mas a Chevron
completou 20 dias de tentativas na sexta-feira – contados a partir do
dia 13, quando apresentou o primeiro projeto aprovado em regime de
urgência pela Agência Nacional do Petróleo (ANP)”.
A demora é resultado de uma simples questão: há
uma enorme externsão de “poço aberto”, sem revestimento de tubos e sem
as sapatas de sustentação e vedação previstas no plano de perfuração.
As
evidências estão se tornando impossíveis de esconder. Embora, deva
registrar, as fontes de informações sejam poucas e reticentes. A
indústria do petróleo, mais que qualquer outra, fecha-se para
proteger-se dos pecados que todas as petroleiras têm.
(ALGUMA COISA POR ESCONDER...?)
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