Emocionou até às lágrimas a página que a Folha dedicou ao Marighella:
“Governo aprova anistia para (sic) Marighella”.
“Guerrilheiro é homenageado no dia em que faria 100 anos; líder da ALN, ele foi morto por agentes do Dops em 1969”.
“Estado perseguiu o ex(sic)-deputado desde a Era Vargas, afirma relatório; para general, ato ‘glorifica terrorista’ ”.
Trata-se
do 1º. vice-presidente do Clube Militar, general reformado Clovis
Bandeira: “É mais um ato de glorificação dos terroristas e um desaforo
com quem lutou contra tudo isso”, diz a Folha.
Poderia ter
acrescentado: opinião de que, provavelmente, compartilharia Otavio
Frias, fundador deste jornal, que cedia as camionetes para os
torturadores.
Emocionante também foi a despedida de Sócrates nos telejornais da Globo.
O ansioso blogueiro chorou ao assistir à gravação do Fantástico.
O amigo navegante certamente se lembra dos tempos em que – ainda vivo – Sócrates era um pária na Globo.
Sócrates sugeriu, na Carta Capital (leia o artigo que Mino Carta escreveu sobre ele), um boicote nacional às transmissões de futebol na Globo.
Sócrates,
idealizador da “democracia corinthiana”, queria uma democracia na CBF
para expulsar o amigão da Globo e do Galvão, o Mr. Teixeira.
Morto, Marighella merece uma página inteira no jornal dos filhos do “seu” Frias.
Vivo, Sócrates era um morto.
Morto, ficou vivo.
Essa Globo …
Sintonia Fina - Conversa Afiada
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