19 de fev. de 2013

DILMA VAI FAZER O MINISTRO DO GILMAR ?


Gilmar sabe que é o Anti-Eleitor. Quem ele indicar diretamente morre: é o “dedazo podre”.

Nas próximas 48 horas a Presidenta Dilma Rousseff deve escolher o sucessor do Big Ben de Propriá (leia “em tempo”) para o Supremo.

Aparentemente, ela está diante de duas opções.


Heleno Torres é o preferido de Lewandowski e do Advogado Geral da União, Luiz Adams.


Humberto Ávila é o candidato de Gilmar Dantas (*) e de seu inseparável aliado, Eros Grau, aquele que relatou a infâmia: o Supremo absolver a Lei da Anistia.


Ávila e Gilmar compartilham da mesma devoção ao Direito Germânico, o que, como se sabe, pode confundir-se com a postura dos Chinco Campos (**).


E mantêm vínculos profissionais bastante sólidos, onde Ávila aparece como “professor” da “Escolinha do Professor Gilmar”.


Zé Eduardo Cardozo – o Zé, dos amigos do Dantas – é candidato de si próprio, porque detesta correr atrás de incendiários de Santa Catarina.


(Ou dos Privatas Tucanos …)


Como Cardozo não tem nenhuma chance e detesta o Adams, trabalha contra Torres.


Gilmar sabe que é o Anti-Eleitor.


Quem ele indicar diretamente morre: é o “dedazo podre”. 


Por isso, opera nos bastidores auriculares com Eros.


Estadão fala na hipótese de um terceiro nome.


Embargos auriculares não tão afiados quanto os do Grau informam que este terceiro nome pode ser um bom amigo de muitos anos do Presidente Joaquim Barbosa, o também Procurador Eugenio Aragão, do Ministério do Público Federal. 


O mais claro, porém, neste instante, segundo o mesmo Estadão, é a pressão irresistível que Gilmar exerce nos bastidores.


Poderosíssima.


Sobre o PiG (***) e as togas.


Porque, como se sabe, a Presidenta pode vir a ter maioria no Supremo, quando Gilmar Dantas (*) será condenado a empunhar a solitária bandeira da minoria inexpressiva.


Mas, sempre com o apoio inestimável do Ataulfo Merval de Paiva (****).


Em tempo: o Big Ben de Propriá foi aquele instrumento de medição do prazo de fechamento do jornal nacional e das urnas que o então presidente do Supremo, Ayres Britto, usou para condenar – sem provas – o José Dirceu e o Genoino.



Paulo Henrique Amorim


Sintonia Fina



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