Depois da crise política, a crise econômica. Essa é a nova aposta da oposição, que tem grandes jornais na linha de frente, escorada em seus instrumentos políticos, como o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), e linhas auxiliares dos tucanos, como o PPS.
Ontem, em sua manchete principal, o Globo denunciou uma suposta manobra fiscal de R$ 200 bilhões e o assunto foi abordado pelos dois principais colunistas do jornal: Merval Pereira e Miriam Leitão. Segundo Miriam, a "bagunça" da administração de Guido Mantega e seu "estelionato fiscal" poderiam arruinar a economia brasileira – a despeito dos US$ 60 bilhões em investimentos diretos no ano passado e do menor desemprego em dez anos.
Nesta segunda-feira, um dia depois das denúncias do Globo contra o suposto estelionato econômico, quem aparece é o suspeito de sempre: o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), repetindo os mesmos argumentos do Globo, de Merval e de Miriam. Diz ele que a estratégia da equipe econômica de “escamotear a realidade fiscal” terá como consequência uma “herança terrível” para o país, com aumento da dívida pública e impacto na inflação. O político paranaense propõe, inclusive, a convocação de Mantega para que ele explique a maquiagem na Câmara e no Senado.
Como já foi dito aqui, a agenda da crise permanente, pautada pela oposição midiática e política, migrou do mensalão para a economia.
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