De acordo com os números do Instituto,
divulgados nesta segunda-feira na coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo,
O Brasil é o país onde mais acontecem mortes intencionais, entre as dez nações com os dez maiores PIBs do mundo.
"Nos EUA é registrada uma morte a cada 34 minutos;
no Japão,
Uma a cada 813 minutos e no Canadá,
uma a cada 861 minutos", informa a nota.
Os dados têm como base números do Ministério da Saúde e da ONU.
No ranking mundial da violência,
o Brasil ocupa a 20ª posição e deve fechar o ano com 27 assassinatos para cada 100 mil habitantes
– 53,8 mil homicídios, prevê o IAB. Apenas no trânsito,
uma morte é registrada a cada 11 minutos e 21 segundos.
De acordo com o Instituto, 1,2 milhão de pessoas
foram assassinadas no País desde 1980.
Se consideradas apenas as de trânsito,
1 milhão de pessoas foram mortas nesse período, aponta
o "delitômetro" do site do instituto.
"A carnificina é generalizada. A mídia,
com razão, protesta contra as 10 mortes diárias
na cidade de São Paulo. Mas não chama atenção
para as outras 137 em todo país", protesta Luiz Flávio Gomes.
"Na primeira noite eles matam 10 ou 20 e não
dizemos nada. Na segunda noite eles matam mais
outra dezena e não dizemos nada.
No ano eles matam mais de 90 policiais
e não dizemos nada. Em Salvador eles
matam um advogado que defendia os pobres
e não dizemos nada. O governador
diz que 'quem não reagiu está vivo'.
Agora, mesmo quem não está reagindo
não está vivo", diz o jurista, em crítica
contra o governador de São Paulo,
Geraldo Alckmin.
Sintonia Fina
- com 247
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