Veja aqui o que o Partido da Imprensa Golpista (PIG) não mostra!
Três execuções coletivas em quatro dias, a última na noite da terça-feira 27; nove ônibus queimados em duas semanas; 40 PMs mortos desde o início do ano; o que Alckmin precisa mais para admitir a vendeta do PCC pelos seis bandidos mortos pela Rota?
247 – Dentro das viaturas policiais, nas salas das delegacias e nos corredores e gabinetes do Palácio dos Bandeirantes pouca gente duvida que o temível Primeiro Comando da Capital voltou com tudo aos seus tempos de exibição máxima. Entre os dias 13 e 23 deste mês, seis policiais militares foram mortos fora do seu horário de trabalho, em emboscadas e a tiros. Nove ônibus foram queimados no mesmo período. Na Grande São Paulo, em Poá, a noite da terça-feira 26 registrou a terceira chacina em quatro dias, com a execução de quatro jovens de 16 e 20 anos. Todos os crimes têm a típica assinatura do PCC, mas as autoridades, a começar pelo governador Geraldo Alckmin, que não tem se pronunciado sobre o problema, ainda se recusam admitir a revanche em curso do banditismo organizado.
"Precisamos saber mais sobre quem morreu para entender quem teria interesse em matar esses policiais", refugou o delegado-geral Marcos Carneiro Lima, diante da hipótese de os crimes terem sido uma resposta direta do PCC à morte de seis de seus integrantes, pela Rota, no mês passado. Enquanto Alckmin se cala e Lima procura subterfúgios – na véspera, o delegado-geral atribuiu ao hábito de se fazer seguro de automóvel a elevação assustadora nas taxas de roubos de carros em São Paulo -, o certo é que a crise na segurança em São Paulo só se amplia.
A autoridades já estão gostando de definir como "período de transição" o atual momento de caos na segurança pública. A expressão encobre, porém, uma onda de crimes que só se acentua, sem prazo para acabar. Com os bandidos se refestelando em arrastões a restaurantes e edifícios residenciais – mais de trinta ocorrências do gênero recentemente --, agindo nas mais diferentes regiões do Estado e apavorando todas as classes sociais, a respota das autoridades têm sido tímida. Enquanto a Polícia Civil não dá mostras de ter assimilado as práticas profiláticas do secretário Antonio Ferreira Pinto e a Polícia Militar, que está em regime de alerta geral, se mostrar retraída frente a proliferação dos bandidos, o certo é que o maior estado da federação vai se tornando refém, em seu dia a dia, do crime organizado.
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