9 de jun. de 2012

Caixa 2: José Serra: R$ 7 mi. Aécio Neves: R$ 5,5 mi. Alckmin: R$ 9,3 mi. Quem levou e quanto na 'Lista de Furnas'

Veja aqui o que o Partido da Imprensa Golpista (PIG) não mostra!

Depois que um laudo do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal atestou a autenticidade da lista de Furnas, que mostrava quem recebeu e quanto dinheiro desviado da empresa nas eleições de 2002, os partidos de oposição aos governos populares Lula-Dilma entraram em polvorosa, especialmente o PSDB, que levou quase 70% da bolada, como mostra o gráfico a seguir.




Detalhe: Como o gráfico é antigo, onde se lê PFL, entenda-se o atual (por enquanto, já que se extingue rapidamente) DEM.

Teriam se beneficiado do caixa 2 de Furnas, na época do governo de Fernando Henrique Cardoso, por exemplo:

  • José Serra - 7 milhões
  • Geraldo Alckmin - 9,3 milhões
  • Aécio Neves - 5,5 milhões
  • Kassab - 100 mil
  • Eduardo Azeredo (chefe do mensalão tucano de Minas, que é pai do mensalão do PT) - 550 mil
Logo que a lista apareceu, distribuída pelo lobista (e também processado em casos de estelionato) Nilton Monteiro, os partidos atingidos (PSDB e todos da base do governo FHC) trataram de desqualificá-la atacando seu divulgador.

Monteiro não é Madre Teresa, mas a lista, embora divulgada por ele, havia chegado a suas mãos (e assinada) pelo ex-diretor de Furnas Centrais Elétricas S.A., Dimas Toledo.

Inicialmente, Nilton Monteiro apresentou apenas cópia da lista, e a Polícia Federal não viu indícios de montagem nela. Os partidos dos candidatos listados não se conformaram e exigiram que Monteiro apresentasse o original da lista, que ele dizia possuir. Tinham certeza de que ele não o faria.

Mas quebraram a cara. Ele não só apresentou a lista original, como o Instituto de Criminalística atestou sua autenticidade. Ou seja: não havia montagem e a assinatura do diretor de Furnas era autêntica.

Dois dos listados concordaram que receberam o valor assinalado, entre eles o famoso deputado do "mensalão" Roberto Jefferson.

Agora, o jornalista Amaury Ribeiro Jr., autor da Privataria Tucana, mergulhou na lista de Furnas.

Se o julgamento do tal mensalão é o momento presente do PT e aliados, o mensalão tucano em Minas (anterior em sete anos ao do PT)  e a lista de Furnas são o futuro do PSDB e aliados, que virão se somar aos estragos da CPI do Cachoeira.

[Aqui você acessa os dados da lista de Furnas, e mais informações sobre ela]

Sintonia Fina
- com Blog do Mello

Um comentário:

Márcia disse...

E a mídia não só não divulga, como tenta embolar as informações, dando destaque ao suposto mensalão no governo Lula ... Entretanto, esses senhores aqui apontados como recebedores de cifras milionárias, eram os mesmos que vinham a público exigir o combate à corrupção no governo Lula !