16 de abr. de 2012

Reportagem da IstoÉ sobre Dadá, o espião empregado de Cachoeira, é dadaísta

Veja aqui o que o Partido da Imprensa Golpista (PIG) não mostra!

Reportagem de Claudio Dantas Sequeira publicada na IstoÉ (também pertencente ao grupo dantesco) faz de tudo para ligar Idalberto Matias de Araújo, conhecido como Dadá, ao PT, e embaralhar o jogo que o liga e a seu chefe - o "empresário de jogo" (como diz a Folha rs) Carlinhos Cachoeira - aos partidos de oposição, especialmente ao DEM, via Demóstenes Torres, e ao PSDB, via governador de Goiás Marconi Perillo.

É o jogo que está sendo jogado pela mídia corporativa para tentar embaralhar as cartas que estão na mesa.

O problema é que o repórter acabou fazendo uma reporcagem dadaísta (inconscientemente, é claro) sobre Dadá.

Vou pegar trechos dela e comentar em seguida:

    "...o espião Idalberto Matias de Araújo. Conhecido como Dadá, ele tem 51 anos, é ex-sargento da Aeronáutica e está preso em uma unidade militar do Distrito Federal."

Anotaram a idade dele? 51 anos. Nasceu em 1960 ou 1961, portanto. Vamos supor 1960, para dar mais margem ao repórter - vocês vão ver o porquê.

    "Maranhanse de Bacabal, Dadá chegou a Brasília junto com os fundadores da capital no início da década de 1960. Sem estudos, buscou na Aeronáutica um meio de sobrevivência."

Nasceu em Bacabal e chegou com os fundadores. Certamente de fralda, pois Brasília foi fundada em abril de 1960.

    "Serviu cerca de seis anos como taifeiro e foi trabalhar na 2ª Seção, o setor de informações da FAB."

Se serviu como taifeiro na FAB, deve ter começado aos 18 anos. Como ficou no cargo por seis anos, parou aos 24, em 1984, a um ano do fim da ditadura - 1985.

    "Em plena ditadura, da 2ª Seção ele foi para o temido Centro de Informações de Segurança da Aeronáutica (Cisa), agência integrante do SNI, o aparato repressivo criado pelos militares."

Saiu de taifeiro diretamente para o Cisa, no último ano da ditadura...

    "Mantida em segredo até agora, uma das primeiras missões do araponga a serviço do Estado foi monitorar o advogado e ex-deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh. Em 1980, o petista fundou em São Paulo o Comitê Brasileiro de Solidariedade aos Povos da América Latina (CBS), grupo de direitos humanos que fazia denúncias de tortura durante a ditadura e crítica aberta à doutrina de Segurança Nacional que ainda predominava no Brasil. 
Dadá integrou a equipe que seguia os passos do advogado, registrava seus encontros com membros de partidos até então clandestinos e grupos de esquerda de outros países, como Cuba e Nicarágua."


Mas em 1980, época do tal Comitê, ele era taifeiro...

Com o mesmo "rigor" das informações anteriores, o repórter joga o jogo da mídia corporativa.

Mas a máscara caiu.

Eles têm que mostrar os 200 diálogos de Cachoeira com o diretor da Veja Policarpo Jr.

Civita tem que explicar se o diretor era um aloprado ou agiu a mando dele e do grupo Abril.

Tem que aparecer também o diálogo a respeito de um repórter das Organizações Globo, conforme mostra postagem do Blog do Marco Aurélio Mello.

Protógenes, Delta, eles podem vir com todo o alfabeto grego de alfa a omega, porque o país quer a CPI do Cachoeira para desvendar as relações do Partido da Imprensa com o submundo do crime e da política.


Sintonia Fina
-com Blog do Mello 

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