Saiu na Folha (*) artigo de Marcelo
Neri, economista-chefe do Centro de Políticas Sociais e professor da
EPGE, na Fundação Getúlio Vargas, Rio.
No dia 7 de março, quarta-feira, ele lança na Bolsa de São Paulo (a do Rio, o Naji Nahas fechou) um livro para ensinar a navegar com os emergentes.
No dia 7 de março, quarta-feira, ele lança na Bolsa de São Paulo (a do Rio, o Naji Nahas fechou) um livro para ensinar a navegar com os emergentes.
Ao sucesso da Dilma, ano I (chora, Miriam, chora !):
Janeiro de 2012 coincide com o marco ano 1 depois da Dilma. Pois bem, as variações de 12 meses mostram:
1) crescimento da renda
familiar per capita média da PME de 2,7%, que coincide com o crescimento
observado entre 2002 e 2008, apelidado por muitos de “era de ouro
mundial”, e superior ao 0% do ano 1 depois da crise de 2008; 2,7% de
crescimento também coincide com o crescimento do PIB total de 2011,
recém-anunciado pelo Banco Central. A diferença é o crescimento
populacional de pouco menos de 1%, mantendo a tendência, observada desde
o fim da recessão de 2003, da renda das pesquisas domiciliares
crescerem mais que o PIB;
2) A desigualdade tupiniquim
continua em queda de 2,13% ao ano, ante o 1,11% observado no período de
2001 a 2009, conhecido como o de “queda da desigualdade brasileira”. O
Gini brasileiro foi, de 1970 a 2000, quase uma constante da natureza. A
desigualdade brasileira está hoje 3,3% abaixo do seu piso histórico de
1960;
3) Como consequência, a
pobreza segue sua saga descendente ao ritmo de 7,9% ao ano, superior aos
7,5% ao ano da “era de ouro” citada. Reduzimos em 2011 a pobreza num
ritmo três vezes mais rápido que o necessário para cumprir a Meta do
Milênio da ONU de reduzir a pobreza à metade em 25 anos.
Sintonia Fina
-Conversa Afiada
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