O jornalismo não moreu não, mas a defesa da liberdade de expressão
costumeiramente usada pelos tucanos corruptos, pelo PiG e pelo site da
revista que publicou o artigo e depois o tirou do ar, morreu, sim.
Uma
vergonha!
Por Agência Estado
Motivo de protestos do PSDB por causa dos ataques ao ex-governador José Serra, o artigo "O jornalismo não morreu" foi retirado, na última segunda-feira, do site da Revista de História da Biblioteca Nacional. A
resenha diz que o livro A Privataria Tucana, do jornalista Amaury
Ribeiro Jr, "prova que a reportagem de investigação está viva e José
Serra, aparentemente morto". Também elogia o livro por "jogar uma pá de
cal na aura de honestidade de certos tucanos". A revista tem patrocínio
da Petrobrás e do Governo Federal.
A Sociedade de Amigos da Biblioteca Nacional (Sabin), responsável pela
revista impressa e pelo site, afirmou que a publicação da resenha foi
"um erro". "Todos os textos do site e da revista são avaliados
internamente pelos editores, o que não ocorreu (...). Por essa falha,
apresentamos nossas desculpas aos que se sentiram ofendidos", diz a
carta assinada pelo presidente da Sabin, Jean-Louis de Lacerda Soares.
Segundo Lacerda Soares, o artigo "contraria a linha editorial da
revista, que não defende posições político-partidárias". A resenha
afirma que Serra "é quem tem a imagem mais chamuscada" no livro. O
artigo levanta suspeita sobre a origem dos bens do ex-governador,
dizendo que "de origem humilde, o tucano paulista exibe patrimônio
incompatível com os rendimentos de um político". Fala ainda no
"propinoduto que marcou a venda das empresas de telecomunicação",
durante o governo Fernando Henrique Cardoso.
Na segunda-feira, o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE),
mandou carta de protesto à ministra da Cultura, Ana de Holanda, e aos
editores da revista. O expediente da publicação traz os nomes da
presidente Dilma Rousseff e das principais autoridades do Ministério da
Cultura.
Sintonia Fina
- Terror do Nordeste
Nenhum comentário:
Postar um comentário