O governador Eduardo Campos descreveu com pormenores as tragédias que
assolaram Pernambuco e Alagoas e justificaram a decisão da Presidenta
Dilma Rousseff de destinar recursos à obras do Ministério da Integração.
A entrevista sobre o que o PIG (*) e seus colonistas (**) chamam
de “privilégio” de Pernambuco vai ao ar nesta terça-feira, às 22h15, na
Record News, depois do programa do Heródoto Barbeiro.
Campos
anunciou que ele e o governador de Alagoas, do PSDB, o partido de
oposição, Teotônio Vilela, divulgarão um artigo para desmascarar a
acusação de “privilégio”.
Campos descreveu os efeitos das
enchentes sucessivas em Pernambuco e o trabalho competente, profissional
e republicano com que elaborou os projetos para consertar os efeitos
das enchentes e prevenir desgraças.
Por telefone, ele acertou com
a Presidenta Dilma Rousseff um esquema de financiamento das obras, em
que o estado de Pernambuco entrava com um real para cada um real do
Governo federal.
O início das obras de duas barragens no interior
de Pernambuco foi amplamente coberto pelo PIG, pois lá esteve a própria
presidenta de República.
Eduardo Campos lamenta que o PiG (ele
não usa a expressão) tenha perdido a oportunidade de publicar um grande
furo: o Brasil destinaria apenas R$ 50 milhões para obras de combate as
enchentes, no Ministério de Integração.
Lamenta, também, que o PIG não tenha procurado ouvir o “outro lado”.
Porque,
se tivesse feito isso, saberia que as verbas contra enchente são muito
maiores do que essa, distribuídas por outros ministérios.
Lembrou
que os Governadores de Minas, Alagoas e Espírito Santo, perseguidos
pela enchente, e supostas vítimas do suposto privilégio foram solidários
com Eduardo Campos e o ministro da integração, Fernado Bezerra Coelho
quando acusados de surripiar a verba de seus estados.
O ansioso
blogueiro perguntou se ele atribuía parte da campanha do “privilégio” ao
preconceito contra o nordestino, que se tornou conspícuo com a
pseudo-reportagem do Estadão – que considerou um crime inafiancável nordestino chefiar o Ministério da Integração.
Essa mesma pseudo-reportagem chamou Eduardo Campos de “coronel moderno”.
A resposta, diplomática, de Eduardo Campos contém a palavra “preconceito”.
O ansioso blogueiro perguntou se ele será candidato a vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff em 2014.
Ele respondeu: NÃO.
Sintonia Fina
"O jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano do caráter"(Cláudio Abramo)
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