A oposição transformou a sessão de ontem da Comissão Representativa do Congresso Nacional para ouvir o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, em uma audiência de críticas ao governo federal.
À exceção do líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), que abordou as denúncias que atormentam o ministro há quase duas semanas, todos os demais oposicionistas optaram por questionar a capacidade gerencial da presidente Dilma Rousseff e livrar Bezerra de artilharia pesada.
Com o clima afável, o ministro terminou a sessão demonstrando tranquilidade. "O que fortalece um ministro é a confiança da presidente Dilma Rousseff. E eu sinto que ela confia em meu trabalho", disse ele.
O ministro disse que a oposição e a imprensa erravam ao dizer que 90% dos recursos foram destinados ao seu estado natal. "Essa confusão vai acabar porque, a partir do Plano Plurianual (PPA) 2012-2015, estaremos concentrando todas as verbas para prevenção de enchentes pulverizadas por diversos ministérios em uma única rubrica", esclareceu.
Plano de prevenção
O líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), e o vice-líder do DEM, Rodrigo Maia (RJ), questionaram a capacidade gerencial da presidente.
Bezerra defendeu a presidente, afirmando que ela é muito dura no gerenciamento dos problemas. E que já deu provas de sua capacidade de gerenciamento ao reformular o setor elétrico, que, atualmente, retomou o volume de investimentos.
O líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP), também defendeu o governo. "Não queremos contar os mortos todo janeiro, mas se formos comparar com o que aconteceu ano passado, veremos que o governo se preparou para esse período de chuvas."
Teixeira e o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), também hipotecaram seu apoio ao ministro. Os dois partidos são apontados pelo PSB como os responsáveis pelo "fogo amigo" contra Bezerra. "Em alguns, eu vi sinceridade. Em outros, mero formalismo político", devolveu um parlamentar do PSB.
Tudo calmo
A calmaria refletida no depoimento de Fernando Bezerra Coelho tem ligação direta com o estilo do PSB de fazer política. A legenda é aliada de praticamente todos os governos estaduais, independentemente da sigla a qual pertença o governante. Com isso, os partidos sentem-se constrangidos em atacá-lo.
O PSDB, por exemplo, está ao lado dos socialistas no Paraná (governador pelo tucano Beto Richa), em São Paulo (comandado pelo tucano Geraldo Alckmin) e em Pernambuco (administrado pelo pessebista Eduardo Campos). Os tucanos já demonstravam desconforto diante da situação.
Tanto que, nos últimos dias, eles passaram a criticar as ações do governo federal no episódio, poupando o ministro de ataques pessoais. A ação por improbidade administrativa contra Fernando Bezerra foi movida pelo DEM - os tucanos acham que os demistas querem ganhar pontos políticos sozinhos, mas não se esforçaram para propor uma ação semelhante.
Com o meio de campo liberado, bastou aos parlamentares aliados tocarem a bola de um lado ao outro esperando a sessão terminar. Tudo dentro do programado, em uma sessão marcada em pleno recesso parlamentar.
À exceção do líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), que abordou as denúncias que atormentam o ministro há quase duas semanas, todos os demais oposicionistas optaram por questionar a capacidade gerencial da presidente Dilma Rousseff e livrar Bezerra de artilharia pesada.
Com o clima afável, o ministro terminou a sessão demonstrando tranquilidade. "O que fortalece um ministro é a confiança da presidente Dilma Rousseff. E eu sinto que ela confia em meu trabalho", disse ele.
O ministro disse que a oposição e a imprensa erravam ao dizer que 90% dos recursos foram destinados ao seu estado natal. "Essa confusão vai acabar porque, a partir do Plano Plurianual (PPA) 2012-2015, estaremos concentrando todas as verbas para prevenção de enchentes pulverizadas por diversos ministérios em uma única rubrica", esclareceu.
Plano de prevenção
O líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), e o vice-líder do DEM, Rodrigo Maia (RJ), questionaram a capacidade gerencial da presidente.
Bezerra defendeu a presidente, afirmando que ela é muito dura no gerenciamento dos problemas. E que já deu provas de sua capacidade de gerenciamento ao reformular o setor elétrico, que, atualmente, retomou o volume de investimentos.
O líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP), também defendeu o governo. "Não queremos contar os mortos todo janeiro, mas se formos comparar com o que aconteceu ano passado, veremos que o governo se preparou para esse período de chuvas."
Teixeira e o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), também hipotecaram seu apoio ao ministro. Os dois partidos são apontados pelo PSB como os responsáveis pelo "fogo amigo" contra Bezerra. "Em alguns, eu vi sinceridade. Em outros, mero formalismo político", devolveu um parlamentar do PSB.
Tudo calmo
A calmaria refletida no depoimento de Fernando Bezerra Coelho tem ligação direta com o estilo do PSB de fazer política. A legenda é aliada de praticamente todos os governos estaduais, independentemente da sigla a qual pertença o governante. Com isso, os partidos sentem-se constrangidos em atacá-lo.
O PSDB, por exemplo, está ao lado dos socialistas no Paraná (governador pelo tucano Beto Richa), em São Paulo (comandado pelo tucano Geraldo Alckmin) e em Pernambuco (administrado pelo pessebista Eduardo Campos). Os tucanos já demonstravam desconforto diante da situação.
Tanto que, nos últimos dias, eles passaram a criticar as ações do governo federal no episódio, poupando o ministro de ataques pessoais. A ação por improbidade administrativa contra Fernando Bezerra foi movida pelo DEM - os tucanos acham que os demistas querem ganhar pontos políticos sozinhos, mas não se esforçaram para propor uma ação semelhante.
Com o meio de campo liberado, bastou aos parlamentares aliados tocarem a bola de um lado ao outro esperando a sessão terminar. Tudo dentro do programado, em uma sessão marcada em pleno recesso parlamentar.
Sintonia Fina
Amigos do Lula
"O jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano do caráter"
(Cláudio Abramo)
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