
Na
sessão plenária da Cúpula de Caracas, presidenta Dilma celebra a
criação da Celac e reforça a importância da integração regional.
O noticiário do PiG (*) neste sábado se dedica a derrubar o Lupi.
O
partido da Controlar, do leilão de emendas na assembléia legislativa e
da concorrência do metrô parece muito preocupado com o emprego do
Roberto Freire e da filha do FHC no gabinete do Heráclito Fortes – quer
dizer, do Lupi.
Como diria o Mino, é o denuncismo hipócrita
E, por isso, o PiG (*) perseguiu a Dilma em Caracas com o Lupi.
E se esqueceu de entender o que acontecia em Caracas.
O Brasil afirmou sua liderança no grupo de 33 países que formam a América Latina e o Caribe.
A Presidenta disse claramente que pretendia compartilhar a prosperidade brasileira com a comunidade vizinha.
E,
ao lado de Hugo Chávez – que o PiG brasileiro ainda não conseguiu
derrubar – citou Celso Furtado, como o pioneiro dessa integração
econômica latino-americana, como caminho para o desenvolvimento.
(Como
se sabe, o pensamento neolibelês (**) brasileiro não conseguiu produzir
um pensador à altura de Furtado. O Cerra, por exemplo, jamais escreveu
um livro. O FHC renegou a obra. Sobra a Urubóloga, essa, sim, uma
legítima contribuição do Brasil ao pensamento neolibelês mundial. Viva a
Globo !)
Enquanto o PiG fica preocupado com o Lupi, os Estados
Unidos, estão é preocupados com a Dilma e sua diplomacia: uma sequencia
perfeita da obra do Nunca Dantes e do grande chanceler Celso Amorim.
Clique aqui para ler “Irã e Síria, Dilma diz não ao Obama”
E aqui para ler o Santayana em “Irã – por trás da Europa estão os Estados Unidos”
Os Estados Unidos não foram à reunião de Caracas.
Nem o Canadá, o México do Norte.
Quando os americanos abrirem o olho …
Não tem importância.
Breve, o Merval, o Fernando Rodrigues e o Waack explicam a eles como é que é …
Leia o Blog do Planalto:
Chefes de Estado da América Latina e do
Caribe deram hoje (2) um significativo passo para fortalecer a
integração dos países da região. Reunidos em Caracas, na Venezuela,
criaram a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac),
que conta com a participação de 33 países. As exceções são os Estados
Unidos e o Canadá.
Na primeira sessão plenária da 3a
Cúpula de Caracas, a presidenta Dilma afirmou que a Celac é fato
político e econômico de “grande envergadura”. A integração regional,
reiterou, é condição para que as economias da América Latina e do Caribe
enfrentem os desafios impostos pela crise internacional, mantenham suas
taxas de crescimento acima das registradas pelo resto do mundo e
preservem seus ciclos atuais de desenvolvimento.
“A Celac é a expressão da
capacidade que nós tivemos de olhar para nós mesmos e perceber a
importância estratégica e geopolítica desta região. O Brasil tem hoje
uma economia sólida, diversificada e competitiva, mas nós não queremos
olhar só para dentro do Brasil ou para a Europa e os países
desenvolvidos. É chegada a hora de construir a nossa prosperidade em
conjunto com todos os países da região.”
A Celac nasce da união da Cúpula da
América Latina e do Caribe (Calc), voltada para a cooperação entre os
países, com o Grupo do Rio, que teve forte atuação política desde os
anos 1980. Segundo o Itamaraty, surge para contemplar a nova realidade
internacional. Nesta, latino-americanos e caribenhos contribuem para
resolver a crise que afeta com seriedade os países ricos. Além disso, a
nova organização pode estimular a cooperação e fortalecer a integração
regional.
Na sua contundente defesa da
integração regional, Dilma Rousseff argumentou que são reais os temores
de uma recessão global. E, na contramão do que vive hoje a Zona do Euro,
“onde velhos modelos foram colocados em xeque pela especulação
financeira”, os países da América Latina e do Caribe devem, segundo ela,
perseguir a integração.
“Sabemos que a integração não é um
processo de curto prazo ou um caminho de facilidades, mas é uma
construção contínua e paciente, com respeito à pluralidade. Há que se
respeitar a soberania e a independência das nações. Juntos seremos mais
fortes. Juntos podemos crescer de forma solidária e mutuamente
benéfica.”
Aos 33 chefes de Estado presentes à Cúpula de Caracas, a presidenta Dilma ressaltou o caráter pacífico da região.
“Nós também somos uma zona de paz,
livre de armas de destruição em massa, que cultiva a via do entendimento
e do consenso, e que não se deixa tentar por soluções impositivas de um
país pelo outro. Aprendemos a lidar com nossas diferenças pelo caminho
do diálogo.”
Sintonia Fina via Conversa Afiada
Um comentário:
Juntos podemos crescer de forma solidária e mutuamente benéfica.”
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