Há 70 anos, em 1941, começava a jorrar o primeiro poço de petróleo comercialmente viável, em Candeias, na Bahia. Eram só 75 barris por dia, mas que conquista!
Porque havia décadas que nos diziam que o Brasil não teria petróleo.
Foi lá, em 1952, que Getúlio Vargas encharcou a mão com petróleo de nosso solo e fez o discurso onde antecipava a criação da Petrobras.
Com as mãos banhadas em óleo, quase 70 anos depois, Lula e Dilma comemoraram o início da exploração do pré-sal, no poço de Tupi, que produzirá cerca de 100 mil barris por dia.
Mil e trezentas vezes mais que Candeias, mas com a mesma quantidade de esperança em um país autônomo e mais rico e justo.
Os mesmos que diziam que não tínhamos petróleo hoje dizem que devemos deixá-lo aberto às multinacionais.
Os mesmos que quase venderam a Petrobras inteira – porque uma parte venderam na Bolsa de Nova York – e que posam de “modernos”.
Como se sermos uma colônia fosse moderno, como se sermos escravos fosse moderno.
Mas eles, como naqueles anos 50, perderam. E hão de conviver para sempre com o estigma de vendilhões por seu farisaísmo.
Sintonia Fina - Tijolaço
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(Cláudio Abramo)
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