![]() |
A Folha de 7 de abril de 1992 e os pés do pavão Fernando Henrique |
Já
nem vou falar na entrega criminosa que fez do patrimônio e das riquezas
naturais deste país, porque não há mais nada a dizer sobre isso que
agrave a sua condição de vendilhão da pátria.
Quero apenas mostrar o cinismo com que apregoa sua própria honradez e aponta nos outros o fisiologismo.
Era
abril de 1992. Os escândalos de corrupção já pipocavam no Governo
Collor. Alguns falsos, como o que, meses antes, derrubara o então
Ministro da Saúde Alceni Guerra, pelos “crimes” de dialogar com Leonel
brizola, governador do Rio de Janeiro, e comprar bicicletas da marca
Caloi e não as Monark, onde a Globo tinha interesses. Outros, não, como
as denúncias envolvendo Paulo Cesar Farias, que vinham desde outubro do
ano anterior.
Naqueles dias, a
cúpula do PSDB negociava com o governo Collor sua entrada no Governo,
que estava enfraquecido. As condições não eram políticas públicas ou
decisões programáticas, mas entregar o Itamaraty, uma ocupação ao gosto
do senhor Fernando Henrique Cardoso e a Secretaria de Desenvolvimento
Regional, uma “secretaria que fura poço” à ala menos cult do partido,
comandada por Tasso Jereissati.
Dois
tucanos, para a sorte de FHC, se opuseram ao plano: Mário Covas e Ciro
Gomes, que não queria ver o partido acusado de fisiológico.
Sorte
porque, um mês depois, começava o movimento pelo impeachment do
presidente ao qual a emplumada tucanada estava louca por aderir.
Claro, cheia de razões republicanas, não é?
Sintonia Fina - Fernando Brito
Nenhum comentário:
Postar um comentário