Agência Brasil
São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), ficou 0,26% na última semana de outubro. Essa taxa é 0,05 ponto percentual inferior à apresentada na semana anterior (0,31%), que se encerrou no dia 22.
A queda no indicador é decorrente da redução de preços em seis das sete classes de despesas que compõem o índice. A maior baixa foi encontrada no grupo habitação, em que o IPC-S ficou 0,11 ponto percentual menor do que o da medição passada, ao passar de 0,64% para 0,53%.
As despesas com transportes tiveram deflação pela segunda semana consecutiva e a taxa, que estava em -0,02%, fechou a última semana do mês em -0,10%. A queda de preço do álcool combustível (de -0,26% para -1,14%) foi o o item que mais influiu nessa redução.
Os demais itens que apresentaram decréscimo em suas taxas de variação foram: alimentação, cuja taxa passou de 0,03% para 0%, despesas diversas (de 0,26% para 0,15%), vestuário (de 0,81% para 0,76%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,41% para 0,39%).
O único grupo que apresentou elevação nos preços foi educação, leitura e recreação, que subiu de 0,27% para 0,30% de uma semana para a outra. No acumulado do ano, o IPC-S apresenta alta de 4,96%. Considerando os últimos 12 meses, a elevação chega a 6,78%.
As exportações superaram as importações em outubro, o que gerou um superávit comercial de US$ 2,355 bilhões, informou nesta terça-feira (1º/11) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O saldo comercial do mês passado foi 28,9% superior ao registrado em outubro de 2010 (US$ 1,827 bilhão).
Em outubro, com 20 dias úteis, as exportações chegaram a US$ 22,140 bilhões, contra US$ 18,381 bilhões registrados no mesmo mês de 2010 e US$ 23,285 bilhões obtidos em setembro deste ano. A média diária ficou em US$ 1,107 bilhão, um crescimento de 20,5% em relação a outubro de 2010, com o mesmo número de dias úteis.
As importações totalizaram US$ 19,785 bilhões em outubro, resultado maior do que os US$ 16,554 bilhões registrados em igual mês do ano passado e menor do que os US$ 20,211 bilhões de setembro de 2011. No mês passado, a média por dia útil de importações ficou em US$ 989,3 milhões, crescimento de 19,5% em relação a igual período de 2010.
De janeiro a outubro, com 209 dias úteis, o superávit comercial alcançou R$ 25,390 bilhões, um crescimento de 74,8% em relação aos dez meses do ano passado (208 dias úteis). Na comparação pela média diária (US$ 121,5 milhões por dia útil), o saldo foi 74% maior do que o registrado em 2010 (US$ 69,8 milhões).
Nos dez meses do ano, as exportações chegaram a US$ 212,139 bilhões, com média por dia útil de US$ 1,015 bilhão. Pela comparação da média diária, o crescimento em relação ao período de janeiro a outubro de 2010 (US$ 785,1 milhões) chegou a 29,3%.
As importações até outubro ficaram em US$ 186,749 bilhões, com média diária de US$ 893,5 milhões. Pela média por dia útil, houve crescimento de 24,9% em relação ao período de janeiro a outubro de 2010 (US$ 715,3 milhões).
Às 15h30 de hoje, haverá entrevista coletiva no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para comentar os resultados da balança comercial.
Sintonia Fina
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