VERGONHA !!! STF rasga papelzinho do Brizola e fecha o Legislativo
É inacreditável.
O Supremo Tribunal Federal,
instado pela Madame Sandra Cureau, revogou, liminarmente, a lei que
terminou a impressão e a auditoria do voto eletrônico, aprovada pelo
Congresso.
O motivo é pífio.
A alegação de que a
“assinatura” eletrônica que autenticaria a correspondência do voto
contabilizado eletronicamente e o voto impresso violaria o sigilo do
voto.
Ora, é óbvio que a assinatura
eletrônica apenas validaria a correspondência entre o registro
eletrônico e o impresso correspondente, sem, obviamente, vinculá-la ao
emissor do voto.
O voto impresso associado ao
eletrônico é adotado na maioria dos países desenvolvidos, sem que haja
qualquer tipo deste óbvio tipo de vioolação do sigilo.
Mas, para os nossos magistrados, garantia mesmo é a do sistema eletrônico, do qual eles não entendem bulhufas.
Alegam que, “no caso de eventual recontagem” o sigilo do voto ficaria exposto.
Evidente que não ficaria,
porque não há registro de correspondência entre o eleitor e o voto, mas
entre o registro eletrõnico do voto e sua impressão.
Com o sistema atual, claro que
não há perigo de identificação do voto na recontagem, simplesmente
porque não há recontagem, porque não há o que contar.
O seu voto é só um pulso eletromagnético.
A ministra Eliana Calmon – que
também atua no Tribunal Superior Eleitoral e, portanto, está julgando a
si mesma – ressaltou a “invulnerabilidade” já testada e comprovada das
urnas eletrônicas. Testada pelo dono das urnas, claro, como aquele
personagem que dizia “la garantia soy yo”. E disse que ia ficar muito
caro adotar o voto impresso”.
O Judiciário brasileiro não tem
o direito de sobrepor-se à decisão do Legislativo que não ofende
preceito constitucional, e a impressão do voto – interna à maquina de
votação – não viola o sigilo do voto.
Vamos recorrer e lutar contra
este absurdo. Há uma inacreditável tendência do Judiciário brasileiro de
não permitir ser controlado e auditado.
É incrível que a Ministra
Eliana Calmon, que afirmou haverem “bandidos de toga”, não acredite que
nem entre juízes, mas entre programadores, não possam haver desvios e
fraudes que, sem o voto impresso, podem campear soltas e nem sequer
deixar vestígios.
Eles devem acreditar muito nos
seus assessores de informática. Tanto, que deviam mandá-los para os EUA,
onde o próprio Pentágono admitiu ter sido invadido eletronicamente e
ter tido 24 mil documentos roubados.
É que lá eles não tem os
“experts” da assessoria de informática do TSE que, como se sabe,
“garantem” que não há violação possível em nossas urnas.
Sintonia Fina
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