Estão escondendo Célio Soares Pereira no noticiário, o "faz-tudo" do PM João Dias Ferreira, segundo a revista Veja:
Será
que o Célio Soares Pereira, funcionário de confiança da turma do
Arruda, é o mesmo "faz-tudo" da revista Veja? Ou é homônimo?
Ambos são radicados em Sobradinho.
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http://www.buriti.df.gov.br/ftp/diariooficial/2007/06_Junho/DODF%20121%20%2026-06-2007/Se%C3%A7%C3%A3o02-%20121.pdf |
No Diário Oficial do
DF, de 28/06/2007 (início do governo demo-tucano de Arruda), está aí um
Célio Soares Pereira, nomeado Assistente da Diretoria em Sobradinho.
O
órgão pertence à Secretaria de Governo do Distrito Federal, cujo
secretário era Zé Humberto (José Humberto Pires de Araújo), da confiança
de José Roberto Arruda, e que caiu com ele, na Operação Caixa de
Pandora (Mensalão do DEM), também suspeito de desvios de dinheiro
público.
Célio Soares Pereira, também foi exonerado em seguida ao mensalão do DEM (pág. 33 do Diário Oficial do DF, dia 19/11/2009):
EXONERAR CELIO SOARES PEREIRA, matrícula 088068-X, do Cargo em Comissão, Símbolo DFA-08, de Assistente, da Diretoria de Serviços, da Administração Regional de Sobradinho II, da Coordenadoria das Cidades, da Secretaria de Estado de Governo do Distrito Federal.
Veja pega na mentira: caiu em contradição
Se confirmar que o Célio faz-tudo da Veja é o Célio do Arruda, a revista não tem mais como negar que mentiu de má-fé.
Com
um texto para enrolar o leitor e querer qualificar o acusador apenas
como pai de família, a revista diz que Célio é "casado, pai de 6 filhos,
curso superior de direito inconcluso"... (só faltou dizer que foi
coroinha e escoteiro, quando criança), e que ATUALMENTE trabalha como
gerente de uma academia do PM João Dias.
Este
é o acusador que diz, sem qualquer prova, ter entregue uma caixa de
papelão com dinheiro "no fim de 2008" dentro da garagem do ministério
(uma versão difícil de acreditar, uma vez que é lugar público e exposto,
deve ter testemunhas como seguranças, motoristas e câmeras de
vigilância).
Com uma acusação tão
grave como esta, e a revista se interessando até pelo nº de filhos (o
que nada importa para o assunto da matéria), será possível que não
perguntou onde trabalhava nesta época, "no fim de 2008"?
A
revista se esquiva dizendo que ele era uma espécie de "faz-tudo", para
enrolar o leitor e não dizer onde ele trabalhava de fato (ao que tudo
indica, no governo de Arruda, adversário político do PCdoB, o que torna a
estorinha mais complicada de enganar leitores). É pura má-fé.
Sobras de Campanha de Roriz vão parar na revista Veja, Globo, Estadão e Folha
O
PCdoB já emitiu nota dizendo que o PM João Dias filiou-se antes das
eleições de 2006 e desfiliou-se em 2007, após as eleições. A maioria da
imprensa, além de continuar mentindo ao dizer que ele é filiado no
presente, não teve a curiosidade de perguntar se ele tem ou teve outra
filiação partidária após isso.
Ao que tudo indica, seu "faz-tudo" era ligado a algum partido da base de José Roberto Arruda.
Os
meios políticos de Brasília toda sabe que em 2010 ele trabalhou a favor
da campanha da mulher de Joaquim Roriz, municiando com denúncias que
não se comprovaram.
Veja, Globo,
Estadão, Folha esconderam isso do leitor o tempo todo durante os ataques
para derrubar Orlando Silva. Estes órgãos de imprensa, literalmente,
recolheram as fontes de denúncias das sobras de campanha da família
Roriz.
A Folha resolveu contar
esse vínculo ao leitor, só no dia 19, depois de ver que o Ministro não
caiu, e que, na audiência da Câmara, transmitida pela TV, vários
deputados expuseram essa folha corrida do PM.
Sintonia Fina - Amigos do Lula
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