Agência Câmara- O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar rejeitou a abertura de processo, pedida em representação do PSDB, contra o deputado Delegado Protógenes (PCdoB-SP). Por 18 votos contrários, um a favor e uma abstenção, os deputados que integram o colegiado rejeitaram o parecer do relator, deputado Amauri Teixeira (PT-BA), que pedia a investigação do parlamentar.
A representação do PSDB pedia a abertura de processo para investigar as relações de Protógenes com Idalberto Matias Araújo, conhecido como Dadá, ex-sargento da Aeronáutica e acusado de ser o "araponga" da organização comandada pelo contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Escutas da Polícia Federal na Operação Monte Carlo flagraram Protógenes em 2011, quando já era deputado, dando orientações a Dadá sobre como proceder como testemunha de um processo aberto pela corregedoria do órgão que investigava a atuação dele como delegado.
Defesa
Em sua defesa, Protógenes lembrou que foi autor do pedido de instalação da CPMI do Cachoeira e que, portanto, seria incoerente atribuir a ele qualquer relação com o esquema. Protógenes argumentou que a aprovação do parecer do deputado Amauri Teixeira, a favor da abertura do processo, já seria sua condenação política.
Em sua defesa, Protógenes lembrou que foi autor do pedido de instalação da CPMI do Cachoeira e que, portanto, seria incoerente atribuir a ele qualquer relação com o esquema. Protógenes argumentou que a aprovação do parecer do deputado Amauri Teixeira, a favor da abertura do processo, já seria sua condenação política.
Delegado da Polícia Federal (PF), Protógenes disse ter conhecido Dadá em 2007, durante um trabalho envolvendo os serviços de inteligência da PF e da Aeronáutica. Segundo ele, na época não havia nada que desabonasse a conduta do ex-sargento.
Sintonia Fina
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