27 de ago. de 2013

Obama imita Bush e está pronto para lançar ataque à Síria


Por: Fernando Brito
Barack Obama está na iminência de praticar um ato bélico mais acintoso que o ataque de George Bush ao Iraque.

A ONU não tem qualquer conclusão de que o uso de armas químicas contra civis na Síria tenha sido obra do governo de Bashar Al-Assad.





Ao contrário, muito antes de este caso horrendo tomar estas dimenssões,, a Rússia tinha levado a público um documento onde denunciava a posse e o uso, pelos chamados “rebeldes”, de gás sarin, que age sobre o sistema nervoso e mata.
Está aí ao lado a reportagem da CBS.

Será que vamos ter outra história como a do Iraque, onde as tais “armas de destruição em massa” nunca foram achadas.

Reproduzo, abaixo, a matéria do ótimo Opera Mundi, sobre a iminência do ataque americano.

EUA têm plano para “ataque militar limitado”; Reino Unido já movimenta seu Exército.
Mesmo sem confirmação oficial de uso de armas químicas na Síria, potências ocidentais se articulam para nova intervenção no Oriente Médio.

 ”Os tambores de guerra estão tocando ao redor da Síria”, afirmou o ministro das Relações Exteriores da Síria,Walid al Muallem. A afirmação veio nesta terça-feira (27/08) após a notícia que os EUA já preparam um ataque em represália às denúncias de utilização de arma químicas pelo Exército sírio. O plano de Washington não pretende interferir no conflito civil do país, mas, sim, “atacar instalações das Forças Armadas da Síria e impedir a produção de armas químicas”, afirmaram altos funcionários do Pentágono à mídia norte-americana e ao jornal El Pais.

Mesmo sem qualquer comprovação oficial ou conclusão dos trabalhos de perícia da ONU (Organização das Nações Unidas), os EUA já estudam o ataque militar que vai ter “alcance militado” às Forças Armadas do governo Assad. Uma fonte do governo norte-americano confirmou à rede CNNe ao jornal Washington Post que o Pentágono já movimenta tropas no Mediterrâneo.

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, afirmou categoricamente ontem que foram utilizadas armas químicas na Síria. Kerry classificou os ataques de “inegáveis” e “indesculpáveis”. “É real e convincente. É uma obscenidade moral”, disse. O presidente Bashar al Assad, diz Kerry, possui esse tipo de munição em estoque e pediu que o governo da Síria seja transparente. “Se o regime não tem o que esconder, então a resposta dele precisa ser transparente”, afirmou.

A Sintonia Fina - @riltonsp

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