Em sua coluna desta terça-feira, a jornalista Eliane Cantanhêde, da
Folha, apontou um suposto paradoxo da América Latina: enquanto o mau
aluno, Brasil, tende a reeleger sua presidente Dilma Rousseff, o bom
aluno, Chile, deve rejeitar a reeleição de Sebastian Piñera. Ocorre que,
no Chile, Piñera não poderá ser reeleito por uma razão muito simples: a
constituição do país não permite dois mandatos consecutivos e o atual
presidente só cogita voltar em 2018; na disputa deste ano, a favorita é a
ex-presidente Michelle Bachelet
Eleições presidenciais estão marcadas
no Chile para o dia 17 de novembro de 2013. A menos que ocorra uma
hecatombe, a ex-presidente Michelle Bachelet, que representa forças de
esquerda, será eleita para mais um mandato de quatro anos. A realidade
política chilena levou a jornalista Eliane Cantanhêde, da Folha, a
apontar um suposto paradoxo na América Latina. Segundo ela, enquanto o
mau aluno, Brasil, tende a reeleger sua presidente Dilma Rousseff, o
mesmo não ocorre com o Chile, melhor aluno da classe. "No simpático e
aplicado país sul-americano, a economia vai bem, mas a reeleição do
presidente Sebastián Piñera vai mal. No melhor país do mundo, que é o
nosso, a economia não está lá essas coisas, mas a reeleição de Dilma
Rousseff em 2014 vai de vento em popa", diz ela (leia mais aqui).
No início do ano, Cantanhêde já havia cometido um erro, ao afirmar que uma reunião rotineira, no Ministério de Minas e Energia, havia sido convocada emergencialmente para enfrentar um apagão iminente. Como se sabe, os apagões viraram apaguinhos e depois foram tratados, pela Folha, como uma ameaça para 2014, ano de Copa do Mundo.
O que fica claro, mais uma vez, é que a oposição cega tem levado o jornal a cometer erros primários.
Sintonia Fina
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