31 de jan. de 2013

Policiais paulistas do PSDB mataram quase o dobro das polícias dos EUA.


Entre 2001 e 2011, policiais do estado de São Paulo em serviço e em folga mataram 6.809 pessoas. 

Números superam as 3.768 pessoas mortas pelas polícias em todas as federações dos Estados Unidos

Para a PM paulista, matar se tornou um fetiche


Entre 2001 e 2011, policiais do estado de São Paulo em serviço e em folga mataram 6.809 pessoas. Números superam as 3.768 pessoas mortas pelas polícias em todas as federações dos Estados Unidos

Entre 2001 e 2011, as polícias do Estado de São Paulo mataram 5.591 pessoas. Outras 1.218 vítimas foram mortas por policiais fora de serviço. A maioria são jovens do sexo masculino, principalmente negros. Os dados são do 5º Relatório Nacional sobre os Direitos Humanos no Brasil, divulgado pelo Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP).



Os números superam as 3.768 pessoas mortas pelas polícias em todas as federações dos Estados Unidos entre 2001 e 2010.

No ano seguinte ao analisado pelo relatório, o índice de homicídios cometidos pela polícia continuou crescendo. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, de janeiro de 2011 a setembro de 2012, foram registrados 806 casos de letalidade policial, conhecidos como “resistência seguida de morte”. Devido ao descontrole da corporação, o termo foi substituído por “morte decorrente de intervenção policial”, no começo de janeiro, pelo secretário de Segurança Pública, Fernando Grella.

A recomendação partiu da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH-PR), após uma série de atos públicos realizados pelas organizações sociais que compõem o Comitê Contra o Genocídio da Juventude Negra e Periférica.

O relatório do NEV aponta ainda que 961 policiais foram mortos em confrontos de 2001 a 2011, a maioria em ações fora de serviço .

Sintonia Fina

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