20 de jan. de 2013

NO CONGRESSO DA UNE - DEMOCRATIZAÇÃO DA MÍDIA E UNIÃO DOS BLOGUEIROS PROGRESSISTAS

Veja aqui o que o Partido da Imprensa Golpista (PIG) não mostra!



Sem TANQUES DE GUERRA E SEM BAIONETAS 

- A forma de manter o povo submisso, desinformado e debaixo do "chicote", hoje é outra. Os censores de ontem, foram substituídos pelos redatores e jornalistas, paus mandados dos Tubarões, donos das ORGANIZAÇÕES de Comunicação.



Vivemos atualmente numa semi-DITADURA da informação. Os grupos que controlam as Comunicações/Mídia - TV - Rádio - Jornais - no Brasil, detendo quase que um MONOPÓLIO, pertencem a algumas poucas "famílias", que representam o que há de mais conservador, atrasado e descolado e distante dos verdadeiros anseios do povo brasileiro. 

A programação por eles oferecida é de baixa qualidade, visando apenas o lucro e audiência fácil. No que diz respeito a qualidade e fidelidade da informação, são parciais, manipulam os fatos, omitem determinadas situações e acabam funcionando como o braço político-partidário da atual oposição.

A situação só não é pior, por conta da nova realidade que a INTERNET introduziu na área da comunicação e informação, facilitando o acesso e ampliando a quantidade de canais divulgadores daquilo que a MÍDIA tradicional esconde ou deturpa. Não fossem os blogs/redes sociais, e a DITADURA da informação seria TOTAL.

Enquanto o Brasil não consegue quebrar esse CARTEL das FAMÍLIAS e avançar no sentido de criar condições para que outros grupos surjam e cresçam, colocando pluralidade e novidade no setor, faz-se necessário uma maior união e integração entre os blogueiros e internautas. Isolados, cada um olhando apenas para seu umbigo (blog - site - página), sem mútua divulgação e sem troca de links, continuaremos sendo "vozes" que não alcançam como poderiam, mais e mais brasileiros que tem direito a uma informação democratizada.
Em encontro da UNE, profissionais defendem democratização da mídia
19/01/2013 

Mariana Tokarnia
Enviada Especial

Recife - O Brasil precisa resolver a situação dos meio de comunicação, atualmente sob o controle de um número reduzido de grupos, segundo os profissionais que atuam no setor e que participaram hoje (19) da palestra Democratização da Mídia, no 14º Conselho Nacional de Entidades de Base (Coneb) da União Nacional dos Estudantes (UNE). O professor da Universidade de São Paulo (USP) Laurindo Leal Filho, o presidente daEmpresa Brasil de Comunicação (EBC), Nelson Breve, e o presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Altamiro Borges, destacaram a necessidade de uma comunicação acessível e de qualidade.

"O Estado tem o papel de evitar a concentração. Isso acontece em outros mercados, com leis, com agências reguladoras. Mas não na radiodifusão. Isso é uma falha que deve ser combatida", disse o professor da Universidade de USP Laurindo Leal Filho. “A universidade tem papel fundamental de levar à frente essa discussão”, acrescenta.

Para o presidente da EBC, Nelson Breve, o direito a comunicação está assegurado na Constituição Federal, assim como a complementariedade da comunicação pública, privada e estatal, mas isso não é o que ocorre na prática . Segundo ele, o Brasil necessita de mais fiscalização dos meios, além do fortalecimento da comunicação pública. “Mais empresas públicas precisam ser criadas para que o equilíbrio do cenário da comunicação brasileira seja fortalecido”, disse ao destacar a criação da EBC como uma “vitória da comunicação do país”.

A concentração dos meios de comunicação é bandeira de movimentos sociais e entidades do setor. De acordo com artigo do Coletivo Brasil de Comunicação Social – Intervozes, em 2009, a soma da participação das quatro primeiras emissoras de TV, todas privadas e comerciais, alcança 83,3% no que se refere à audiência. Em relação à publicidade, a participação chega a 97,2%.

O estudo Os Donos da Mídia, do Instituto de Estudos e Pesquisas em Comunicação (Epcom), mostra que de 1990 a 2002 o número de grupos que controlam a mídia no Brasil reduziu-se de nove para seis. A eles estão ligados 668 veículos em todo o país: 309 canais de televisão, 308 canais de rádio e 50 jornais diários.

Uma das formas de mudar o setor é a formulação e a aprovação de uma lei de meios – a exemplo da Lei de Medios, aprovada na Argentina – que divida as concessões entre meios públicos, privados e estatais e que combata o monopólio no setor. "O Brasil está atrasado. Legislação semelhante já existe em países latinos e está em vigor na União Europeia e Estados Unidos", destaca o professor Laurindo.

Para o presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Altamiro Borges, o tema mídia é decisivo e estratégico, principalmente para os movimentos sociais. “Não é possível ter uma luta de trabalhadores, estudantes, do setor agrário, se não travarmos um debate sobre comunicação. É um tema transversal. Não vamos avançar na democracia se não enfrentarmos esse tema.”

O 14º Conselho Nacional de Entidades de Base (Coneb) da UNE ocorre em Recife até segunda-feira (21). Este ano foram mais de 3,5 mil inscrições de entidades de todas as regiões do país. Sob o tema “A Luta pela Reforma Universitária: do Manifesto de Córdoba aos Nossos Dias”, o Coneb oferece debates e grupos de discussão sobre temas ligados às universidades e ao Brasil. Ao final, os delegados vão decidir os rumos e posicionamentos da UNE para 2013.


Sintonia Fina
- com 007Bondeblog

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