7 de dez. de 2012

PIG OMITE ORIGEM DA CRISE E ATACA O BRASIL

Veja aqui o que o Partido da Imprensa Golpista (PIG) não mostra!

Enquanto as togas cuidam do PT e de 2014, trata-se agora de interditar o debate da crise e sabotar a busca de um novo modelo de desenvolvimento.


Sintonia Fina junto ao Conversa Afiada reproduzem editorial da Carta Maior:
De repente, o Brasil virou o barnabé da hora aos olhos da crítica econômica conservadora. A Economist, uma espécie de espírito santo do credo neoliberal, pede a demissão de Mantega e desqualifica os esforços contracíclicos do governo Dilma diante da pasmaceira internacional. 

Assemelhados nativos tampouco afeitos ao pudor retiram a soberba do bau e voltam a pontificar como se a reforma gregoriana tivesse eliminado o mês de setembro de 2008 do calendário jornalístico e com ele as ruínas da supremacia das finanças desreguladas. 

Governadores tucanos impávidos diante do incêndio global boicotam a redução no custo da tarifa elétrica proposto por Dilma, como se não houvesse amanhã. O Tesouro vai cobrir a estripulia tucana. 

Mas jornalistas alinhados acodem em massa na sua especialidade.O jogral que nunca desafina saboreia o PIB baixo e alardeia a primeira consolidação política do levante: a ineficácia do que chamam de ‘intervencionismo estatal excessivo de Dilma’.  

O que, afinal, deseja a turma braba que jogou a humanidade no maior colapso do sistema capitalista desde 1929  –e só poupou o Brasil porque não pode derrubar Lula em 2005, perdeu em 2006 e foi às cordas de novo em 2010? 

Simples: enquanto as togas cuidam do PT e de 2014 , trata-se agora de interditar o debate da crise e sabotar a busca de um novo modelo de  desenvolvimento a contrapelo dos ‘mercados autorreguláveis’. 

É a volta do garrote a cobiçar o pescoço soberano do país. Compreender o papel que joga o monopólio midiático nesse estrangulamento é crucial para reagir com eficácia ao cerco. Em que medida é possível fazê-lo sem um contraponto de vozes plurais a afrontar o monólogo conservador na formação do discernimento social?  

Mais que isso. Em que medida é possível restringir e vencer o embate no plano exclusivamente econômico sem alterar o desequilíbrio clamoroso na difusão das idéias? É disso que trata  o Especial de Carta Maior (clique aqui para ler), que emoldura o debate da Ley de Meios argentina com a  amplitude e a premência que o tema encerra em nossos dias.

Sintonia Fina

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