3 de dez. de 2012

A hora de Lula falar

Veja aqui o que o Partido da Imprensa Golpista (PIG) não mostra!




Por Eduardo Guimarães

A grande pergunta que se fazem hoje os formadores de opinião e o grande público que acompanha de perto a política é sobre se – ou quanto – Lula resistirá à continuidade do bombardeio midiático que o fustiga desde 1989 sem que jamais, desde então, tenha arrefecido por uma única e miserável semana.
Recentemente, pesquisa Ibope trouxe à direita midiática um fio de esperança de que o “pesadelo” dos conservadores que o ex-presidente encarna no imaginário dessa corrente política, pode estar chegando ao fim.
A pesquisa em tela não mediu a popularidade de Lula. Aliás, há muito tempo que não é feita – ou feita e divulgada – uma pesquisa exclusivamente sobre a sua popularidade. A sondagem ofereceu nomes de prováveis candidatos a presidente em 2014 e, entre estes, os de Lula, Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos.
Pela primeira vez, Dilma ultrapassou seu mentor político – e bem fora da margem de erro. Foi o que bastou para assanhar os devaneios tucano-midiáticos sobre o fim do “efeito teflon” de que Lula desfruta ao menos desde 2002, quando adquiriu imunidade impenetrável por campanhas de desmoralização que até quatro anos antes vinham funcionando.
Particularmente, parece-me pouco indício para aposta tão alta. Não terá sido a primeira vez que decretaram o fim político do ex-presidente. Durante as eleições deste ano, aliás, um programa da Globo News chegou a mostrar “analistas políticos” afirmando que ele colheria uma expressiva derrota em São Paulo e que sua força política havia chegado ao fim.
Abaixo, trecho do programa “Entre Aspas”, pilotado pela jornalista Monica Waldvogel, em que o historiador Marco Antonio Villa faz previsões tenebrosas para Lula. Retomo em seguida.

Sintonia Fina

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