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MP investiga remoção de favelas próximas a lançamento de 14 empreendimentos em SP
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Favela do Piolho, no Campo Belo, zona sul de SP |
A Promotoria de Habitação e Urbanismo de São Paulo investiga a remoção de moradores de favelas localizadas no entorno de 14 empreendimentos imobiliários lançados ou em vias de lançamento na região da avenida Chucri Zaidan, polo comercial de alto padrão do Campo Belo, na zona sul da capital paulista.
A área está dentro do perímetro da operação urbana Água Espraiada, da Prefeitura de São Paulo, que prevê a revitalização da região, próxima à avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, com a implementação de habitações sociais, sistema viário e transporte coletivo.
De acordo com o promotor José Carlos Freitas, o Ministério Público apura se as famílias removidas, supostamente em função de interesse imobiliário, estão sendo levadas para habitações sociais perto de onde moravam, conforme previsto.
Para o promotor, "o programa político hoje é de expulsão dessas famílias". "São porteiros, donas de casa, domésticas com seus trabalhos e filhos em creches, por exemplo. Transferir essas pessoas para longe dali é mais gasto público com infraestrutura e mais bolsões de pobreza que tradicionalmente se formam", afirmou, ressaltando que a escolha por áreas distantes é conveniente ao governo municipal. "São áreas bem menos valorizadas."
Foto 1 de 200 - 16.nov.2012 - Moradores tentam recuperar seus pertences e reconstruir suas casas na favela Fazendinha, na Penha, zona leste da capital paulista.
O local foi destruído por um incêndio na quarta-feira (14) deixando cerca de 250 barracos e aproximadamente 400 famílias sem nada, segundo relatos dos moradores Marcelo Camargo/Agência Brasil
A comunidade, que fica no Campo Belo, está próxima do Aeroporto de Congonhas e das obras da linha 17-ouro do Metrô.
MP investiga se incêndios nas favelas de SP têm relação com interesse imobiliário...
Segundo o promotor, "curiosamente", cerca de R$ 106 milhões (3,3% do arrecadado) foram gastos em obras de desapropriação e R$ 76 milhões em "taxa de administração" da SP Urbanismo (2,3%), que gerencia a operação, enquanto apenas R$ 73 milhões (2,2%) foram para as Habitações de Interesse Social (HISs).
"É muito pouco", criticou Freitas. "Notamos uma visível tendência de beneficiar a infraestrutura das proximidades de lançamentos imobiliários e uma arrecadação grande aos cofres do município, mas uma distribuição social muito pequena em obras e serviços que não são especificados quais."
Com isso, sobraram quase R$ 2,5 bilhões --78% do arrecadado-- ainda sem uso.
Sintonia Fina
- com Aposentado Invocado
Um comentário:
Depois acham difícil entender por que aumenta tanto o exército de moradores de rua em São Paulo?
Kassab é um pulha, um calhorda!Bem filhote de quem é!
Beijos meus
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