26 de ago. de 2012

Por falar em infraestrutura, o que o governo maldito de FHC, do PSDB, fez para melhorá-la?

Veja aqui o que o Partido da Imprensa Golpista (PIG- Partido da Imprensa Golpista) não mostra!


INFRAESTRUTURA
Pacote com mais rigor  
Modelo de privatização de portos e aeroportos vai procurar atrair operadores com maior experiência internacional 

"Se dermos preferência aos concorrentes que tiverem experiência comprovada na área, o risco de interrupção da obra será menor"
Bernardo Figueiredo, presidente da Empresa de Projetos e Logística

A segunda parte do plano de investimentos federais em logística, contemplando portos e aeroportos, sairá até o fim de setembro. A presidente Dilma Rousseff decidiu adiar o anúncio — a intenção era divulgar o pacote na próxima semana — para amadurecer a decisão sobre o modelo de privatização a ser adotado, depois de uma série de consultas e de estudos de experiências no exterior. Preocupada em garantir a introdução de novas práticas de operadores internacionais, Dilma deverá elevar o nível de exigências de qualificação técnica e de experiência dos candidatos às licitações. Ela também avalia a possibilidade de incluir no plano a redução do custo da energia elétrica por meio da renovação de concessões de geradoras por mais 20 anos.

Tudo está sendo pensado de forma a não decepcionar o setor privado, ainda receoso de tocar investimentos em tempos de crise mundial tão aguda. O Palácio do Planalto assegura que passos importantes já foram dados, como no trem de alta velocidade. “A solução encontrada para o trem-bala já garantiu a concorrência dos cinco principais detentores da tecnologia”, informou ao Correio o presidente da Empresa de Projetos e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo.

Segundo ele, a exemplo do pacote de R$ 133 bilhões recém-anunciado pelo Planalto para rodovias e ferrovias, a renovação de concessões e a licitação de novas áreas também terão como alvo a atração de recursos privados e a aceleração de projetos. A diferença, desta vez, será a ênfase na gestão. “Se dermos preferência aos concorrentes que tiverem experiência comprovada na área, o risco de interrupção da obra será menor”, comentou Figueiredo. Ao todo, o novo pacote de Dilma pretende estimular mais de R$ 220 bilhões em investimentos da iniciativa privada em infraestrutura. 

O líder da estatal criada na semana passada para conduzir projetos estratégicos e coordenar o planejamento da logística não quis, contudo, adiantar quais serão os próximos alvos de concessões aeroportuárias. “Cada terminal tem lógica e demandas próprias e precisam de soluções ajustadas”, disse. Para o setor marítimo, ele lembra que o governo levará em conta aspectos levantados em estudos encomendados pela Secretaria de Portos à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Mesmo considerando exagerada a estimativa de consultorias e do setor privado de um passivo logístico de R$ 300 bilhões, vinte vezes superior ao orçamento de 2012 do Ministério dos Transportes, Figueiredo acredita que o país está caminhando para equacionar todos os gargalos do setor no longo prazo. “Recursos deixaram de ser o maior problema. Nos próximos anos, o governo poderá arcar com o risco dos projetos, situação que se inverterá em seguida, com maior presença do capital privado, até atingir o ponto de equilíbrio, com atualização permanente da infraestrutura”, explicou.

Trem-bala

Contra os críticos do trem de alta velocidade (TAV) entre São Paulo e Rio de Janeiro, projeto ao qual mais se dedicou no governo quando presidia a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Figueiredo sublinha que seu orçamento de R$ 34 bilhões não concorre com nenhum outro investimento do setor, além de ser uma alternativa imposta pela saturação da ligação rodoviária entre as duas maiores cidades do país. “Caro é não ter”, afirmou, usando um bordão do empresário Jorge Gerdau, conselheiro de competitividade de Dilma.

Sintonia Fina

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