Em audiência pública que realizará nas próximas horas, o Ministério Público Federal vai discutir a "perda do controle da segurança" em São Paulo, o eventual afastamento do comando da Polícia Militar paulista e até a necessidade ou não de um pedido de intervenção federal no Estado.
O MPF, a Defensoria Pública do Estado de São Paulo, o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana e o Movimento Nacional dos Direitos Humanos questionarão autoridades públicas e instituições policiais a respeito do número exorbitante de homicídios praticados por agentes públicos nos últimos meses.
"Precisamos discutir as medidas e a reação da sociedade diante da violência que estão sendo praticadas por quem deveria proteger o cidadão", afirmou o procurador da República Matheus Baraldi Magnani.
O MPF, a Defensoria Pública do Estado de São Paulo, o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana e o Movimento Nacional dos Direitos Humanos questionarão autoridades públicas e instituições policiais a respeito do número exorbitante de homicídios praticados por agentes públicos nos últimos meses.
"Precisamos discutir as medidas e a reação da sociedade diante da violência que estão sendo praticadas por quem deveria proteger o cidadão", afirmou o procurador da República Matheus Baraldi Magnani.
ROTA: LETALIDADE DISPARA NOS ÚLTIMOS
5 ANOS
Um dado que dimensiona bem a escalada de assassinatos legalizados em SP: a Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, unidade mais truculenta da PM, aumentou sua letalidade em 78%, de 2007 (quando admitiu ter matado 46 pessoas por supostamente haverem resistido à prisão) e 2011 (quando o número disparou para 82).
A Rota fechou o primeiro semestre de 2012 com um saldo de 48 óbitos. Se não forem tomadas providências, deverá bater novo recorde.
Representando menos de 1% do efetivo total da PM, nos últimos cinco anos a Rota foi responsável por 14% dos casos de alegadas resistências seguida de morte da corporação como um todo.
Como enfatizou o Conselho de Direitos Humanos da ONU no final de maio, ao recomendar ao Brasil a extinção pura e simples das polícias militarizadas, a análise de 11 mil casos o levou a concluir que as ditas resistências seguidas de morte frequentemente encobrem homicídios desnecessários e covardes perpetrados pela PMs em episódios nos quais os marginais já estão rendidos.
Sintonia Fina
- com Náufrago da Utopia
Um comentário:
Sinceramente? Já sabíamos que não valia a pena ver de novo! A incompetência de Alckmin em administrar conflitos, em administrar, em cumprir com suas obrigações básicas é flagrante!!! Já que o governador não tem a dignidade nem a competência de pedir ajuda federal, que venha uma intervenção.
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