23 de jun. de 2012

Augusto Nunes ( O Mentiroso ) sugere que Lugo seja “gerente da pensão da Dilma”

Veja aqui o que o Partido da Imprensa Golpista (PIG) não mostra!



Colunista de Veja também defende a legalidade da deposição paraguaia e diz que há “órfãos do reprodutor de batina” no Brasil

 

Reinaldo Azevedo, Merval Pereira e, agora, Augusto Nunes. Mais um colunista brasileiro defende a legitimidade do novo governo paraguaio e ataca os trapalhões da diplomacia brasileira. Leia seu artigo: 

Se pedir socorro aos vizinhos trapalhões, Lugo pode acabar na embaixada brasileira como gerente da Pensão da Dilma

Afastado da presidência do Paraguai pelo Congresso, Fernando Lugo resolveu recorrer à Justiça para recuperar o cargo. Os deputados e senadores entenderam que o chefe do Executivo fez o suficiente para perder o emprego. Lugo acha que não. Cumpre ao Judiciário decidir quem tem razão. Por enquanto, foram respeitadas as regras constitucionais. Melhor assim.

Pelo menos até agora, a vítima do impeachment resistiu à tentação de pedir a ajuda dos vizinhos. O venezuelano Hugo Chávez está permanentemente à disposição dos companheiros aflitos. E Dilma Rousseff, como revelou o blog de Lauro Jardim, ordenou ao chanceler Antonio Patriota que “fale grosso” com os responsáveis pela demissão do parceiro paraguaio.

Se tiver juízo, Lugo se limitará a brigar na Justiça. Em 2009, o mundo inteiro viu o que acontece quando o Brasil e a Venezuela resolvem socorrer em parceria um parceiro em apuros. O plano concebido pela dupla de trapalhões deveria devolver à presidência de Honduras o neobolivariano Manuel Zelaya, destituído pelo Poder Legislativo com o endosso da Suprema Corte. Deu no que deu.

Zelaya voltou clandestinamente a Tegucigalpa, hospedou-se na embaixada brasileira, transformou o prédio na primeira Pensão do Lula e ficou à espera das tropas prometidas por Hugo Chávez. Só deixou o local depois de 125 dias. Em vez da faixa presidencial no peito, levava na cabeça o chapelão  que simulava uma coroa de destronado. Se seguir o exemplo do colega hondurenho, Lugo pode acabar na gerência da Pensão da Dilma.

O governo lulopetista jamais abriu o bico sobre as abjeções colecionadas pela ditadura cubana, nem sobre os chiliques autoritários da viúva argentina que herdou a Casa Rosada, muito menos sobre o desmoronamento da democracia venezuelana. “O Brasil respeita a soberania nacional”, recitava Celso Amorim e recita agora Antonio Patriota para justificar a política externa da cafajestagem. O mantra perde a validade quando algum companheiro perde o poder.

Como ocorreu em Honduras, o Congresso paraguaio afastou o presidente amparado em normas constitucionais. Fez com Lugo o que faria com Fernando Collor o Legislativo brasileiro se o presidente que desonrou o cargo não tivesse renunciado pouco antes da destituição inevitável. O Planalto tem tanto a ver com a queda de Lugo quanto o governo paraguaio tinha a ver com o afastamento de Collor.

Como pôde acontecer uma coisa dessas em apenas dois dias?, choramingam os órfãos brasileiros do reprodutor de batina. Os paraguaios é que deveriam perguntar-se como pode o Brasil esperar sete anos pelo julgamento dos quadrilheiros do mensalão. Ou instaurar uma CPI que, depois de dois meses de tapeações, vigarices e patifarias, faz o que pode e o que é proibido para garantir a impunidade dos bandidos.

Sintonia Fina
- com 247

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