Veja aqui o que o Partido da Imprensa Golpista (PIG) não mostra!
Desta vez, não é um carro, mas um jornalista chamado Luiz Carlos Bordoni que participou da campanha do governador e diz ter recebido recursos do esquema Cachoeira para trabalhar na corrida ao Palácio das Esmeraldas, por meio de uma empresa de fachada chamada Alberto & Pantoja; e agora?
Vinte anos atrás, na
crise do impeachment do ex-presidente Collor, a prova definitiva foi uma
singela Fiat Elba. O carro havia sido pago com recursos do caixa dois
de campanha do esquema PC Farias. Desta vez, a na crise que atinge o
governador de Goiás, Marconi Perillo, a Fiat Elba é um jornalista.
Ele se chama Luiz Carlos Bordoni e está
no centro da polêmica envolvendo o governador de Goiás, Marconi Perillo
(PSDB), e o contraventor Carlinhos Cachoeira. Ele é a testemunha que
prova a ligação dos dois, uma ligação que tem as digitais na campanha
eleitoral de 2010, quando o tucano foi eleito para o seu terceiro
mandato à frente do Estado.
Reportagem do jornal O Estado de S.
Paulo traz entrevista exclusiva do repórter Fernando Gallo com Bordoni
em que este afirma de forma direta que recebeu como pagamento por
serviço prestado à campanha de Marconi, da Alberto e Pantoja, empresa
fantasma que de acordo com a Polícia Federal era controlada por
Cachoeira. O pagamento, de R$ 45 mil – referente à metade da conta – foi
feito por um dos principais assessores do governador, Lúcio Fiúza
Gouthier, depois de seis meses de atraso.
"O sr. Lúcio Gouthier me ligou
perguntando o número da minha conta pra depositar esse dinheiro. Eu
disse a ele que estava viajando, e que minha filha, que paga minhas
contas e administra as minhas coisas, iria receber. Dei o número da
conta dela para ele. De repente, essa conta foi passada para a Pantoja",
afirmou Bordoni ao Estado. "O dinheiro foi depositado pela Pantoja na
conta da minha filha. Era dívida de campanha do governador Marconi
Perillo dos R$ 90 mil de saldo do trabalho que prestei a ele no programa
de rádio na campanha de 2010."
Só pra lembrar: Lúcio Gouthier Fiúza é o
assessor de Marconi Perillo que assinou documento afirmando ter
recebido R$ 1,4 milhão pela casa do governador, que teria sido vendida
para Carlinhos Cachoeira. Ele também é suspeito de ter recebido R$ 500
mil, que teriam sido enviados pelo braço direito de Cachoeira, Wladimir
Garcêz, ao Palácio das Esmeraldas, sede do governo goiano, em uma caixa
de computador.
Também ao Estado, a assessoria de
Marconi negou ter feito os pagamentos por meio da empresa. Luiz Carlos
Bordoni diz que decidiu revelar o caso depois do questionamento na CPI
direcionado à sua filha, Bruna Bordoni. Foi na conta dela que acabou
depositado o valor de parte da dívida da campanha com o jornalista,
responsável pelos programas de radio. “Prestei o serviço honestamente.
Não vou deixar que ninguém venha avacalhar minha credibilidade por causa
de Cachoeira",diz.
Para ler a reportagem do Estado, clique aqui - http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,assessor-diz-que-recebeu-de-cachoeira-por-servico-eleitoral-prestado-a-perillo,880648,0.htm
Sintonia fina
- com 247Brasil
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