Já imaginávamos. Não é novidade. Eles ainda não entenderam que são Servidores do Povo Brasileiro. Nada mais.
Setores retrógrados, tacanhos, arcaicos, do Judiciário não pretendem
adotar a Lei de Acesso à Informação cujo decreto foi assinado pela
presidenta Dilma Rousseff, e que obriga o Executivo a cumprir o
Princípio da Transparência e abrir publicamente informações de interesse
do cidadão.
O "Segundo Escalão do Olimpo", aqueles setores do Judiciário que se
comportam como semideuses, que acham que estão acima do Bem e do Mal,
resistem a adotar a transparência, e as alegações são risíveis,
ridículas. Leiam abaixo.
Queremos todos saber quanto pagamos por este Judiciário caríssimo e
muitas vezes ineficiente, em geral moroso, lerdo como tartaruga manca,
como dizem. Sobretudo queremos conhecer salários e penduricalhos da
Banda Podre, a que é remunerada com dinheiro do povo para promover
Iniquidade e Injustiça.
Setores do Judiciário alegam risco a servidores e resistem a publicar salários
Presidente do STF e procurador-geral, porém, defendem ampla publicidade das remunerações
Mariângela Gallucci e Felipe Recondo
BRASÍLIA - Setores e sindicatos do Judiciário vão resistir à publicação
dos salários e vantagens pagos a cada um dos servidores da Justiça. O
presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, e o
procurador-geral da República, Roberto Gurgel, porém, demonstraram
disposição em dar ampla publicidade aos dados relativos às remunerações.
Gurgel afirmou nesta quinta-feira, 17, que o Ministério Público “tem de
ser um exemplo de transparência”.
Ao ser indagado se o Judiciário divulgaria os seus salários de forma pormenorizada, Ayres Britto disse que os ministros definirão isso, mas sinalizou que é a favor da medida.
O presidente do STF lembrou que foi relator de um processo no qual foi
questionada a divulgação de salários da Prefeitura de São Paulo. “Só
excluí da publicação os endereços, por questão de segurança.”
Ayres Britto afirmou que há duas formas para regulamentar a Lei de
Acesso a Informações no Judiciário. “Uma é cada tribunal fazer a sua
regulamentação; outra é tentarmos um regulamento conjunto. Ainda não
definimos.”
Vulneráveis. O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Nelson Calandra [tinha que ser ele], disse que o decreto assinado pela presidente Dilma vale só para o Executivo [!!!].
Ele é contra divulgar o nome de funcionários e respectivos salários
porque considera que isso torna as pessoas vulneráveis a ações de
criminosos.
“Quem vive no mundo de hoje sabe que divulgar o nome é a mesma coisa que
dar endereço e telefone. Pelas redes sociais, Google, qualquer pessoa é
encontrada. A Constituição ainda assegura direito à intimidade [!!!] [E os Princípios da Transparência e Publicidade, desembargador???!!!...].
As pessoas têm de ser protegidas. Se você publica na internet o nome da
pessoa com o salário, as organizações criminosas vão levantar o
endereço e isso torna a pessoa vulnerável a ataques [aqui, rir pra não chorar...].”
O coordenador de administração do Sindicato dos Trabalhadores do
Judiciário e do Ministério Público da União no DF, Jailton Assis,
concorda: “Não temos divergência quanto à divulgação de salários. Mas a
divulgação nominal é muito ruim. Uma coisa é entender o custo do
Judiciário para a sociedade. Outra é conhecer nomes de cada servidor,
alimentando uma situação de risco real.”
Sintonia Fina
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