Veja aqui o que o Partido da Imprensa Golpista (PIG) não mostra!
O Sintonia Fina reproduz texto do Conversa Afiada
Saiu no Estadão emenda pior que o soneto:
Subprocuradora diz não temer CPI e quebra de sigilo
Mulher de Gurgel, Cláudia Sampaio diz que foi certo não abrir inquérito em 2009 e que deputados querem desgastar seu marido
Ameaçada de convocação por
integrantes da CPI do Cachoeira, a subprocuradora-geral da República
Cláudia Sampaio Marques disse ontem, em entrevista ao Estado, que não
teme a quebra de seu sigilo telefônico, que irá ao Congresso se for
convocada e que os “parlamentares não são burros e sabem que o
Ministério Público agiu corretamente”.
Acusada por setores da base
aliada de não levar adiante uma investigação contra parlamentares
envolvidos com o contraventor Carlinhos Cachoeira, principalmente o
senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), em 2009, Cláudia diz que tomou a
decisão em conjunto com o delegado do caso e que integrantes da CPI
querem, ao questionar sua atuação, desgastar seu marido, o
procurador-geral da República, Roberto Gurgel, por causa do julgamento
do mensalão.
“Se tivesse arquivado em 2009, a
investigação morreria ali e não teria dado em nada”, afirmou. “É aquele
negócio: aconteceu no momento em que está perto do julgamento do
mensalão.” Cláudia diz que, se convocada, vai à CPI esclarecer sua
participação.
Vegas. Cláudia foi designada
por Gurgel, em 2009, para avaliar se, com base nas investigações da
Operação Vegas, havia elementos para pedir abertura de inquérito contra
Demóstenes e os deputados Sandes Junior (PP-GO) e Carlos Alberto Leréia
(PSDB-GO) no Supremo Tribunal Federal (STF).
A subprocuradora disse que, na
ocasião, tomou a decisão de segurar a apuração “em conjunto” com o
delegado Raul Alexandre Marques Sousa, responsável pela operação. Ele
disse à CPI, na semana passada, que foi Cláudia quem segurou a
investigação. “Não foi uma decisão minha. Foi nossa. Entendi que não
tinha elementos na época para ir ao STF. Poderia ter conversas
relevantes no aspecto político ou ético, mas não tinha crime. Decidimos
que era conveniente esperar.”
Sintonia Fina
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