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Dilma tem aprovação recorde, mas Lula é favorito para 2014
Presidente atinge novo pico de popularidade, com 64% de ótimo ou bom
Questionados quem preferem ver como candidato do PT, 57% citam ex-presidente, contra 32% para a atual
A presidente Dilma Rousseff bateu mais um recorde de popularidade, mas
seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, é o preferido dos brasileiros
para ser o candidato do PT ao Planalto em 2014.
Esse é o resultado principal da pesquisa Datafolha realizada nos dias 18
e 19 deste mês com 2.588 pessoas em todos os Estados e no Distrito
Federal. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou
para menos.
O governo da petista é avaliado como ótimo ou bom por 64% dos brasileiros, contra 59% em janeiro.
Trata-se de um recorde sob dois aspectos: é a mais alta taxa obtida por
Dilma desde a sua posse, em 1º de janeiro de 2011, e é também a maior aprovação presidencial com um ano e três meses de mandato em todas as pesquisas até hoje feitas pelo Datafolha.
Para 29%, Dilma faz um governo regular. Outros 5% consideram que a atual administração é ruim ou péssima. Em janeiro, essas taxas eram de 33% e 6%, respectivamente.
Como a curva de popularidade positiva de Dilma tem sido ascendente desde
o início, o Datafolha incluiu desta vez uma nova pergunta no
levantamento sobre a eleição de 2014 - quem deveria ser o candidato do
PT a presidente: Dilma ou Lula?
As respostas foram bem mais favoráveis a Lula. Ele é o predileto de 57%
dos brasileiros para disputar novamente o Planalto daqui a dois anos e
meio. Outros 32% citam Dilma. Para 6%, nenhum dos dois deve concorrer. E
5% não souberam responder.
“A presidente Dilma vem tem tendo curva crescente de popularidade e pode
reduzir essa desvantagem em relação a Lula se mantiver essa
trajetória”, diz Mauro Paulino, diretor do Datafolha.
Dilma, entretanto, está tecnicamente empatada com o antecessor, dentro
da margem de erro, quando se observam grupos considerados formadores de
opinião.
Por exemplo, entre os eleitores com renda acima de dez salários mínimos,
Dilma tem 48% contra 45% de Lula. Situação de empate técnico.
O mesmo entre os que têm escolaridade de nível superior: 42% para atual presidente e 41% para seu antecessor.
A atual e os ex
A comparação com os dois últimos presidentes é muito favorável a Dilma e
seus 64% de aprovação. Nesta época, em seu primeiro mandato, Lula tinha
38%. O tucano Fernando Henrique Cardoso tinha ainda menos, só 30%.
Mesmo no segundo mandato, Lula tinha 55% de aprovação com um ano e três meses de governo. Ou seja, nove pontos menos que Dilma.
A alta da petista foi em quase todas as faixas de renda, idade e escolaridade.
Grupos socioeconômicos nos quais Dilma não ia tão bem agora mostraram
forte reação. É o caso dos brasileiros com renda familiar acima de dez
salários mínimos - 4% da população. A petista subiu 17 pontos nesse
grupo, passando de 53% para 70%.
Outra alta significativa foi entre a população mais pobre, com renda até
dois mínimos por mês - uma massa de 48% dos brasileiros. Nesse grupo,
Dilma saiu de 59% para 64% de aprovação.
O atual levantamento foi feito já sob o impacto da queda da taxa de
juros de bancos e da redução da taxa básica de juros do país, que passou
de 9,75% para 9% na quarta.
A aprovação pessoal da presidente também evoluiu. Para 68%, o desempenho de Dilma é ótimo ou bom; 25% dizem que é regular; 4% avaliam como ruim ou péssimo.
Se 2º turno fosse hoje, petista teria 69% dos votos
O segundo turno da eleição presidencial não foi assim um passeio para
Dilma Rousseff. A candidata do PT teve 56,05% nas urnas contra 43,95% do
adversário do PSDB, José Serra.
O Datafolha investigou o que ocorreria se a mesma disputa se desse
agora. Aí sim Dilma venceria por larga margem, com 69% contra 21% de Serra.
Se esse hipotético embate se repetisse, 6% dos eleitores não votariam
nem em Serra nem em Dilma. Outros 4% se declararam indecisos.
Chama a atenção que 26% dos eleitores que votaram em Serra agora declaram voto em Dilma. E 8% dos que votaram nela hoje dizem preferir o tucano.
Para analisar essa simulação de disputa eleitoral é necessário
considerar que Serra está há algum tempo sem a mesma exposição de mídia
que tem a presidente da República. Ou seja, não existe de fato uma
situação de embate real entre ambos.
Feita a ressalva, vale registrar que o tucano teria seu melhor
desempenho entre eleitores com mais 60 anos (23%) e entre os que têm
renda de cinco a dez salários mínimos (24%).
Já Dilma aparece com sua taxa de intenção de voto mais favorável entre
os eleitores de 25 a 34 anos (74%) e nos grupos de homens e pessoas
apenas com o ensino fundamental, ambos dando a ela 71% da preferência.
Ela nunca chegou a esse patamar em 2010.
Brasileiro está mais otimista com economia
Parcela que acredita que inflação vai subir diminuiu, e fatia que espera um aumento do poder de compra cresceu
Para 49%, situação econômica do país em geral vai melhorar, e só 13% enxergam piora; para 34%, nada muda
Os brasileiros estão mais otimistas com o desempenho da economia sob a administração de Dilma Rousseff.
Vários indicadores mostram que aumentou a sensação de melhora financeira, segundo pesquisa Datafolha.
Logo no começo do mandato da petista houve expectativa de crescimento da
taxa de inflação e de diminuição do poder de compra. Hoje, essas curvas
se inverteram.
No caso da inflação, a curva descreve forte mergulho. Em junho do ano
passado, 51% achavam que os preços iam subir. O percentual caiu para 46%
em janeiro passado. Agora, chegou a 41%.
Ou seja, a população percebeu que os preços perderam fôlego. O Planalto
tem respondido forçando uma queda dos juros. E a soma dessas conjunturas
tem rendido mais popularidade para a presidente da República.
Já a curva da expectativa do poder de compra tem uma trajetória
ascendente desde junho de 2011. Naquela época, o Datafolha havia apurado
que apenas 33% achavam que o poder de compra iria aumentar. Em janeiro,
a taxa foi 41%. E agora está em 45%.
Inflação e poder de compra são indicadores clássicos para avaliar a sensação de bem-estar dos cidadãos.
Mas há alguns sinais amarelos no horizonte. Por exemplo, a respeito da
oferta de empregos. Para 35% dos brasileiros o desemprego vai diminuir
nos próximos meses. Mas outros 31% acham que vai aumentar. E 29% acham
que tudo fica como está.
Essas taxas a respeito de desemprego estão no mesmo patamar desde junho de 2011.
Sinal de que os brasileiros não têm muita certeza sobre a ampliação do
mercado de trabalho, o que provoca um ruído a respeito da sensação geral
- embora não suficiente no momento para abalar a popularidade
presidencial.
O saldo quando os brasileiros refletem sobre a economia é que as coisas
estão indo mais bem que mal, para o país e para eles próprios.
Segundo o Datafolha, 49% afirmam que a situação econômica do país de
forma geral vai melhorar. Em janeiro, esse percentual era de 46%. Outros
34% dizem que a economia ficará como está. Só 13% enxergam uma piora.
Essa mesma abordagem otimista é registrada na análise das finanças pessoais. A grande maioria (62%) afirma que sua situação econômica melhorará nos próximos meses. Essa taxa era de 54% em junho do ano passado.
Apenas 8% afirmam que sua situação irá piorar. E 27% dizem que ficará como está (eram 30% há três meses, e 28% em março de 2011).
A curva da situação econômica pessoal é um indicador que antecede um
pico de popularidade. Foi assim com Luiz Inácio Lula da Silva em 2009 e
2010. Quando a taxa desse indicador chegou ao patamar de 60%, a
aprovação do petista aproximou-se dos 80%.
Sintonia Fina
-com Com Texto Livre
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