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Promotoria apura uso de verba pública para impressão de boletins críticos à Faculdade de Direito
O reitor da USP, João Grandino Rodas, está sendo investigado pelo Ministério Público Estadual pelo suposto uso de verbas públicas para imprimir boletins institucionais em que critica a direção da Faculdade de Direito. Os folhetos foram distribuídos na São Francisco em setembro do ano passado.
A investigação começou em meados de fevereiro e está sob responsabilidade da Promotoria do Patrimônio Público e Social. O processo corre em segredo de Justiça e pode fundamentar uma posterior ação civil pública por improbidade administrativa. No momento o MPE analisa informações prestadas pela direção da faculdade. Rodas foi gestor da São Francisco entre 2006 e 2009, antes de assumir a Reitoria.
O inquérito foi instaurado a pedido da Congregação da Faculdade de Direito - instância máxima da unidade, que reúne professores, alunos e funcionários. O ofício foi entregue pessoalmente pelo diretor da São Francisco, Antonio Magalhães Gomes Filho, ao procurador-geral de Justiça, Fernando Grella Vieira, em outubro.
Persona non grata
A Congregação da São Francisco decide nesta quinta-feira, 29, se revoga o título de persona non grata concedido a Rodas. Ex-diretor da faculdade, Rodas recorreu em outubro sob a alegação de que “não há previsão regimental ou estatutária para concessão de título negativo por unidade”.
O recurso será avaliado nesta tarde.
O tema havia entrado na pauta da última Congregação da faculdade em 2011. A relatora do recurso, professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro, chegou a se pronunciar a favor da manutenção do título. Mas houve pedido de vista e só agora o processo voltará a ser discutido.
A Assessoria de Imprensa da USP diz que analisa pedido de entrevista com o reitor enviado pela reportagem.
Sintonia Fina
-Capacete
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