Veja aqui o que o Partido da Imprensa Golpista (PIG) não mostra !
Foto: Divulgação
Nesta semana, Verônica e o marido se reuniram com um destacado advogado paulista, especialista na área de imprensa, para discutir detalhes da ação que será movida contra Amaury Ribeiro Jr., o autor de "A Privataria Tucana"; jornalista sustenta, no livro, que amigos e parentes de José Serra criaram empresas em paraísos fiscais para movimentar milhões de dólares entre 1993 e 2003
18 de Fevereiro de 2012 às 08:13
Lá vem o contra-ataque.
A advogada Verônica Serra e seu marido, Alexandre Bourgeois, estão
costurando a reação ao jornalista Amaury Ribeiro Jr, autor do livro “A
Privataria Tucana”. Amaury acusa a filha do tucano José Serra,
ex-governador de São Paulo, de se beneficiar de esquemas durante a
privatização do setor de telecomunicações no Brasil.Esta semana, Verônica e o marido se reuniram com um destacado advogado paulista, especialista na área de imprensa, para discutir detalhes da ação judicial que será movida contra o jornalista. O processo deverá ser distribuído a uma das varas cíveis centrais da capital, que funcionam no fórum João Mendes, bem no coração de São Paulo.
Ainda não está confirmado o valor que a advogada vai pedir como indenização por dano moral. Verônica Serra entende que sua honra foi abalada com as revelações feitas no livro.
“Posso comprovar cada uma das afirmações que faço aqui. Já os caluniadores e difamadores não podem provar uma só de suas acusações e vão responder por isso na justiça”, havia escrito a filha do ex-governador José Serra em nota publicada no site veronicaserra.com.br. “Resta-me confiar na Polícia e na Justiça do meu país, para que os mercadores da reputação alheia não fiquem impunes", completa.
O livro é resultado de 12 anos de investigação jornalística sobre a chamada “Era das Privatizações”, ocorrida no governo FHC, sob o comando do então ministro do Planejamento José Serra.
Amaury Jr. sustenta no livro que amigos e parentes de Serra criaram empresas em paraísos fiscais e as usaram para movimentar milhões de dólares entre 1993 e 2003. O jornalista afirma ainda que Verônica Serra foi sócia de Verônica Dantas na empresa Decidir, que atuava na prestação de serviços financeiros na internet. Verônica Dantas é irmã do banqueiro Daniel Dantas, que controlou a antiga Brasil Telecom até o início de 2005,
Verônica é o ponto frágil das pretensões políticas de José Serra. Ex-funcionária da Editora Abril, na revista Exame, como assistente da área comercial, sua vida começou a mudar quando ela ganhou uma bolsa na Universidade de Harvard, paga pelos donos da Ambev.
Em Harvard ela conheceu o futuro marido, Alexandre Bourgeois. Na era da internet, Verônica também abriu a empresa Decidir.com, de leilões eletrônicos, que recebeu R$ 10 milhões em investimentos da empresa JVN. Seus negócios, no entanto, jamais prosperaram. Ela e o marido, no entanto, se tornaram prósperos administradores de um fundo de investimentos sediado em Trancoso, na Bahia.
O livro também relata que o marido de Verônica Serra usou uma empresa chamada IConexa para injetar R$ 7 milhões na filial da mesma firma no Brasil.
Relembre nota escrita por Verõnica Serra dias depois do lançamento do livro:
Nos últimos dias, têm sido publicadas e republicadas, na imprensa
escrita e eletrônica, insinuações e acusações totalmente falsas a meu
respeito. São notícias plantadas desde 2002 — ano em que meu pai foi
candidato a presidente pela primeira vez — e repetidas em todas as
campanhas posteriores, não obstantes os esclarecimentos prestados a cada
oportunidade. Basta lembrar que, em 2010, fui vítima de quebra ilegal
de sigilo fiscal, tendo seus autores sido indiciados pela Polícia
Federal. E, agora, uma organizada e fartamente financiada rede de
difamação dedicou-se a propalar infâmias intensamente através de um
livro e pela internet. Para atingir meu pai, buscam atacar a sua família
com mentiras e torpezas.
1. Quais são os fatos?
- Nunca estive envolvida nem remotamente com qualquer tipo de movimentação ilegal de recursos.
- Nunca fui ré em processo nem indiciada pela Polícia Federal; fui, isto sim, vítima dos crimes de pessoas hoje indiciadas.
- Jamais intermediei nenhum negócio entre empresa privada e setor público no Brasil ou em qualquer parte do mundo.
- Não fui sócia de Verônica Dantas, apenas integramos o mesmo conselho de administração.
Faço uma breve reconstituição desses fatos, comprováveis por farta documentação.
2. No período entre Setembro de 1998 e Março de 2001, trabalhei
em um fundo chamado International Real Returns (IRR) e atuava como sua
representante no Brasil. Minha atuação no IRR restringia-se à de
representante do Fundo em seus investimentos. Em nenhum momento fui sua
sócia ou acionista. Há provas.
3. Esse fundo, de forma absolutamente regular e dentro de seu
escopo de atuação, realizou um investimento na empresa de tecnologia
Decidir. Como conseqüência desse investimento, o IRR passou a deter uma
participação minoritária na empresa.
4. A Decidir era uma empresa “ponto.com”, provedora de três
serviços: (I) checagem de crédito; (II) verificação de identidade e
(III) processamento de assinaturas eletrônicas. A empresa foi fundada na
Argentina, tinha sede em Buenos Aires, onde, aliás, se encontrava sua
área de desenvolvimento e tecnologia. No fim da década de 90, passou a
operar no Brasil, no Chile e no México, criando também uma subsidiária
em Miami, com a intenção de operar no mercado norte-americano.
5. Era uma empresa real, com funcionários, faturamento, clientes e
potencial de expansão. Ao contrário do que afirmam detratores levianos,
sem provar nada, a Decidir não era uma empresa de fachada para operar
negócios escusos. Todas e quaisquer transações relacionadas aos aportes
de investimento eram registradas nos órgãos competentes.
6. Em conseqüência do investimento feito pelo IRR na Decidir,
passei a integrar o seu Conselho de Administração (ou, na língua
inglesa, “Board of Directors”), representando o fundo para o qual
trabalhava.
7. À época do primeiro investimento feito pelo IRR na Decidir, o
fundo de investimento Citibank Venture Capital (CVC) – administrado, no
âmbito da América Latina, desde Nova Iorque – liderou a operação.
8. Como o CVC tinha uma parceria com o Opportunity para realizar
investimentos no Brasil, convidou-o a co-investir na Decidir, cedendo
uma parte menor de seu aporte. Na mesma operação de capitalização da
Decidir, investiram grandes e experientes fundos internacionais, dentre
os quais se destacaram o HSBC, GE Capital e Cima Investments.
9. Nessa época, da mesma forma como eu fui indicada para
representar o IRR no Conselho de Administração da Decidir, a Sra.
Veronica Dantas foi indicada para participar desse mesmo conselho pelo
Fundo Opportunity. Éramos duas conselheiras (e não sócias),
representando fundos distintos, sem relação entre si anterior ou
posterior a esta posição no conselho da empresa.
10. O fato acima, no entanto, serviu de pretexto para a afirmação
(feita pela primeira vez em 2002) de que eu fui sócia de Verônica
Dantas e, numa ilação maldosa, de que estive ligada às atividades do
empresário Daniel Dantas no processo de privatização do setor de
telecomunicações no Brasil. Em 1998, quando houve a privatização, eu
morava há quatro anos nos Estados Unidos, onde estudei em Harvard e
trabalhei em Nova York numa empresa americana que não tinha nenhum
negócio no Brasil, muito menos com a privatização.
11. Participar de um mesmo Conselho de Administração,
representando terceiros, o que é comum no mundo dos negócios, não
caracteriza sociedade. Não fundamos empresa juntas, nem chegamos a nos
conhecer, pois o Opportunity destacava um de seus funcionários para
acompanhar as reuniões do conselho da Decidir, realizadas sempre em
Buenos Aires.
12. Outra mentira grotesca sustenta que fui indiciada pela
Polícia Federal em processo que investiga eventuais quebras de sigilo.
Não fui ré nem indiciada. Nunca fui ouvida, como pode comprovar a
própria Polícia Federal. Certidão sobre tal processo, da Terceira Vara
Criminal de São Paulo, de 23/12/2011, atesta que “Verônica Serra não
prestou declarações em sede policial, não foi indiciada nos referidos
autos, tampouco houve oferecimento de denúncia em relação à mesma.”
13. Minhas ligações com a Decidir terminaram formalmente em Julho
de 2001, pouco após deixar o IRR, fundo para o qual trabalhava. Isso
ressalta a profunda má fé das alegações de um envolvimento meu com
operações financeiras da Decidir realizadas em 2006. Essas operações de
2006 – cinco anos após minha saída da empresa – são mostradas num
fac-símile publicado pelos detratores, como se eu ainda estivesse na
empresa. Não foi mostrado (pois não existe) nenhum documento que
comprove qualquer participação minha naquelas operações. Os que
pretendem atacar minha honra confiam em que seus eventuais leitores não
examinem fac-símiles que publicam, nem confiram datas e verifiquem que
nomes são citados.
14. Mentem, também, ao insinuar que eu intermediei negócios da
Decidir com governos no Brasil. Enquanto eu estive na Decidir, a empresa
jamais participou de nenhuma licitação.
Encerro destacando que posso comprovar cada uma das afirmações
que faço aqui. Já os caluniadores e difamadores não podem provar uma só
de suas acusações e vão responder por isso na justiça. Resta-me confiar
na Polícia e na Justiça do meu país, para que os mercadores da reputação
alheia não fiquem impunes.
Sintonia Fina
Fernado Porfírio - 247
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