Orçamento da Educação em 2012 aumenta 33,8%. Mas a notícia é de corte.
Na semana, o noticiário econômico
trouxe a notícia de cortes de R$ 55 bilhões no orçamento do governo
federal para 2012. Para piorar a notícia, R$ 7,5 bilhões desse corte
atinge a Saúde e Educação.
Será que estamos tendo um pesadelo?
Não. Em relação aos valores do ano passado, Saúde, Educação, PAC e
Brasil sem Miséria estão tendo aumento real significativo (figura
acima).
O que acontece é que, como o papel aceita tudo, a lei orçamentária para
2012 estava otimista demais, com previsão de receitas irreais e com
aumentos das despesas acima da realidade. Então o corte foi apenas no
exagero, e os investimentos em Saúde e Educação continuam aumentando ano
a ano.
Depois do "corte", a educação continua tendo uma verba 33,8% maior do
que teve no ano passado. A saúde ganhou aumento de 13% em relação ao ano
passado.
Além disso, há muita coisa no orçamento que o corte é até obrigação.
Vamos lembrar que a Fundação Roberto Marinho recebeu em anos anteriores
R$ 17 milhões do Ministério do Turismo, e é
investigada por rombo de até R$ 13,8 milhões.
O orçamento tem sido exagerado e sofrido cortes neste exagero todo ano. A
notícia traz expectativas positivas no chamado mercado, e a taxa de
juros cai, o que é o objetivo final do governo.
O governo Dilma, assim como Lula, tem administrado a macro-economia
tendo como meta gerar empregos e melhores salários, erradicar a pobreza,
e recuperar a capacidade de investimento. Para isso tem usado os
instrumentos que dispõe: garantir crescimento econômico com distribuição
de renda, controle da inflação, redução de juros reais através da
redução da dívida em relação ao PIB, o que reduz o custo da dívida e
libera recursos para investir.
Já virou rotina, e vem desde o governo Lula. Todo início de ano essas
notícias provocam mau humor, principalmente pelo enfoque dado. Todo fim
de ano, quando passa a régua e fecha a conta, os números mostram que a
estratégia tem dado bons resultados, com redução da pobreza, aumento dos
investimentos, dos gastos sociais, diminuição dos juros e inflação
domada.
Sintonia Fina
_Amigos do Lula Com informações do Ministério da Fazenda (arquivo em PDF)
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