CPI da Privataria tucana chega com 10 anos de atraso.
O ano virou e parece que a grande mídia aposta mesmo no esquecimento do
povo para não apurar as denúncias do livro-bomba de Amaury Ribeiro Jr.
em 2012.
Seus chefões não temem perder um pouco mais de suas débeis credibilidades jornalísticas.
Avaliam que quando iniciarem nova onda de "apurações" contra o governo, ninguém mais lembrará do fato, que para eles é, notoriamente, inexpressivo.
Seus chefões não temem perder um pouco mais de suas débeis credibilidades jornalísticas.
Avaliam que quando iniciarem nova onda de "apurações" contra o governo, ninguém mais lembrará do fato, que para eles é, notoriamente, inexpressivo.
O livro já passou da casa dos 120 mil exemplares vendidos, mas o que se testemunha são primárias tentativas de desmoralizar o autor e sua obra.
Merval, Noblat e outros afoitos tucanos disfarçados de jornalistas se colocam a frente na defesa do indefensável.
Há documentos publicados que sustentam as graves acusações contra o governo FHC, principalmente contra Serra e seu núcleo familiar, durante a farra das privatizações.
Os tucanos digladiam-se e sangram em brigas, providencialmente, silenciadas pela grande imprensa.
O barulho não vaza para o grande público.
A grande imprensa prefere "lavar roupa suja em casa".
Privataria Tucana apresenta graves crimes cometidos no passado recente contra o povo brasileiro e torna escancarado o partidarismo político que norteia a linha editorial das maiores redações do país.
A aposta é claramente esperar baixar a onda do livro e tornar "repetitivo" as repercussões da blogosfera e das redes sociais, de preferência que até junho ninguém mais queira tocar neste assunto, ou se interesse por ele.
Mas e se a CPI da privataria decolar?
E se Protógenes descobrir mais desvios?
Aí já será período eleitoral e o estrago para o tucanato pode ser ainda maior, mesmo com todo apoio, fiel e valente, dos expoentes do partido da imprensa golpista.
O horário eleitoral gratuito pode levar estas denúncias para mais pessoas.
A guerra interna no PSDB pode se tornar fraticida.
Mas e se as denúncias da compra de votos para a reeleição de FHC também pudessem ser melhor apuradas hoje?
E o escândalo do Banestado?
A transição de 2002 foi civilizada demais.
Fica claro, nas entrelinhas, que tucanos, seus aliados e a grande imprensa jogaram pesado para que o governo ou a coalizão que o sustentava no Congresso não deveriam avançar sob este terreno movediço, sob pena de arcar com as consequências de duros golpes políticos.
Como o que quase derrubou Lula em 2005.
A CPI da Privataria Tucana acontece com 10 anos de atraso.
Sintonia Fina
via Blog da Dilma
"O jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano do caráter"
(Cláudio Abramo)
via Blog da Dilma
"O jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano do caráter"
(Cláudio Abramo)
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