31 de jan. de 2012

GLOBO - Mas e a “explosão da inflação”, hein?


Postei, lá no Projeto Nacional, uma rápida análise sobre o IGP-M de janeiro, divulgado hoje pela Fundação Getúlio Vargas.
E o gráfico que vai aqui no post, mostrando que a tendência de queda da inflação, que a gente vem mostrando aqui faz tempo, não era surpresa para ninguém no “mercado” muito antes de o Banco Central decidir começar a baixar os juros.
 
O IGP-M de janeiro, de 0,25%, é o menor já registrado, exceto pelo medido em plena crise mundial, em janeiro de 2009.
 
A inflação de janeiro, que costuma ser alta, não vai ser baixa, não, pela variação do preço dos transportes, dos alimentos e das escolas.
 
Mas seus fundamentos nos preços do atacado são de correção baixa ou nula dos preços. E, dependendo de novos abalos na Europa, até mesmo de baixa.
 
A urubulândia, que sonhava com um descalabro nos preços para continuar sua cantilena da impossibilidade de um crescimento forte do país lutou – e ainda luta – o quanto pôde.
 
Mas perdeu, embora tenha conseguido criar um clima de expectativa por aumento de preços que é extremamente prejudicial.
 
Que, porém, se desfará, como tudo que não tem base na realidade.
 
Sintonia Fina
Fernando Brito

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