Em Cuba, presidenta citou como exemplo as violações denunciadas na base americana de Guantánamo
Presidenta Dilma Rousseff participa de cerimônia em Havana, Cuba
A presidenta Dilma Rousseff
disse em entrevista coletiva em Cuba nesta terça-feira que não se pode
tratar de direitos humanos como ferramenta para criticar apenas certos
países."O mundo precisa se comprometer em geral. Não é possível fazer da política de direitos humanos só uma arma de interesse político e ideológico.
O mundo precisa se convencer que é algo que todos os países do mundo têm de se responsabilizar, inclusive o nosso", disse a presidenta.
Dilma afirmou que desrespeitos aos direitos humanos ocorrem em todas as nações, inclusive no Brasil, e citou como exemplo as violações denunciadas na base americana de Guantánamo.
"Quem atira a primeira pedra tem telhado de vidro. Nós no Brasil temos o nosso. Então eu concordo em falar de direitos humanos dentro de uma perspectiva multilateral", disse a presidenta, em coletiva de imprensa.
"Não podemos achar que direitos humanos é uma pedra que você joga só de um lado para o outro. Ela serve para nós também."
O posicionamento de Dilma diante do tema, no entanto, vem sendo esperado pela blogueira cubana Yoani Sanchez, que enviou uma carta à presidenta pedindo sua interferência para que ela consiga permissão do governo cubano para deixar o país e viajar ao Brasil.
Dilma, no entanto, deixou claro que a ação do Brasil se limitará à concessão de visto de turista, o que já ocorreu na semana passada. "O Brasil deu seu visto para a blogueira.
Os demais passos não são da competência do governo brasileiro", disse a presidenta
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