6 de jan. de 2012

6ª Economia do Mundo. E não se defende da Globo

É RECOMEDADO QUE FIQUEMOS DE OLHOS BEM ABERTOS
O GOLPE DE DIREITA/MEDÍATICO, ESTA PRONTO PARA SER DEFLAGRADO



A pseudo-crise da distribuição das verbas do Ministerio da Integração foi obra exclusiva da Globo.


Não houve “desvio”, foi tudo autorizado pela Presidenta e não faltou verba para Estado nenhum.


Verba que tivesse projeto aprovado pelos técnicos.


São Paulo não recebeu o que deveria receber, porque não teve competência – a do Eduardo Campos – para realizar os projetos necessários.


A Globo criou a crise para derrubar um Ministro – para governar a Dilma, como diz o Oráculo.


O Governo administrou mal a crise.


Se faltou dinheiro no Rio, é porque, em parte, o Governo do Estado deu o dinheiro da prevenção à Fundação Roberto Marinho.




Apanhado no contra-pé das férias, o Governo Federal custou a dizer que o Ministro não desviou nada – tudo feito pela mão da Presidenta e do Governador, porque Pernambuco – eficiente – tratou de se defender de uma circunstância trágica: três enchentes em dez meses.


O Governo deixou “molhar” para o PiG (*) a sensação de que levava as acusações a sério.


E passou mel na Globo.


Tudo isso se dá num ambiente de crise verdadeira – a chuva que cai sistematicamente num país tropical, no verão.


A questão estratégica é a prevenção.


A previsão da intensidade da chuva.


O Governo de Pernambuco gastou R$ 2 bilhões para consertar o estrago das três enchentes.


E vai usar R$ 500 milhões em obras de prevenção.


Essa é a questão central: gastar mais em prevenção e menos em conserto.


A Globo está interessada em discutir isso ?


Não, porque a Globo não tem compromisso com o Brasil (quando governado por um Presidente trabalhista).


A Globo quer que o Brasil se afunde (num Governo trabalhista).


Ética jornalistica ?


Nem com manobristas, como demonstrou o assim chamado jornal Hoje.


O mais grave, porém, é que a Sexta Economia do Mundo não tem como se defender de uma rede de televisão.


A rede de televisão dissemina o pânico e a insegurança, no meio da temporada de chuva.


Milhões de brasileiros atemorizados, a olhar para céu, com medo da tempestade.


Ligam na Globo em busca de informação, serviço público de urgência e têm a sensação de que o Governo é inepto, mantém um ministro pernambucano que toma a grana de Minas, do Rio e do resto do país, para aplicar em seu reduto eleitoral.


E não se vê informação sobre serviço público, assistência de emergência – nada disso.


Onde me abrigo ?


Vai chover ?


Como pego o Bolsa Aluguel ?


Nada !


O Governo não tem veículo, instrumento para informar, para prestar serviço.


O verão mal começou e a insegurança na região serrana do Rio, em Angra dos Reis, no Morro do Bumba em Niterói, em Santa Catarina só faz aumentar: “que Governo é esse, que não pensa em mim, e deixa esse pernambucano – logo um Nordestino, com esse sotaque ! – desviar o dinheiro que ia salvar o meu puxadinho “.


E os efeitos da Globo sobre a máquina da administração ?


Com que entusiasmo o burocrata do segundo escalão dos Ministérios das Cidades, da Integração, da Ciência e da Tecnologia vai se mobilizar para prevenir e consertar, se o Governo é essa desgraça que aparece na Globo ?


Se não existe um centro de informação de emergência que alcance o país inteiro.


Uma rede nacional.


Por que  não ir para o horário nobre e informar a população ?


Entrar imediatamente depois do jornal nacional.


Sete minutos por dia.


Vai dessarumar a grade da Globo ?


Quem ousaria ?


Se a CBF não mexe na grade da Globo, por que a Presidência da República ousaria ?


Viva o Brasil !


A Presidenta Dilma e seu (ainda ?) Ministro Bernardo, assim como o Presidente Nunca Dantes, se imobilizaram diante da Globo.


O Governo trabalhista do Brasil (exceção a Brizola) é refém da Globo.


Tem medo do Ali Kamel, dos lábios apertados da Patrícia Poeta, dos gráficos da Urubóloga e da respiração adjetivada da Zileida Silva.


Teme que a classe média se sensibilize com a lorota da “liberdade de imprensa” para os filhos do Roberto Marinho.


Experimente exercer a “liberdade de imprensa” num veículo da família Marinho, amigo navegante.


O que está em jogo é a Segurança Nacional.


O funcionamento das Instituições.


A eficiência do aparelho do Estado.


Nenhuma televisão do mundo Civilizado se invocaria o poder de interromper as férias do Presidente da República para enfrentar uma crise que ela, a televisão, engendrou e ampliou.


E no dia em que houver uma crise internacional ?


Vamos supor que Quinta Frota do Tio Sam vá para as milhas 201, ponha o canudinho lá embaixo e comece a  chupar o pré sal da Petrobrás para dar à Chevron do Serra.


O que fará a Globo ?


Vai dar apoio à Quinta Frota, como o Roberto Marinho deu em 1964.


(E o historialismo oficial diz que o Golpe militar foi para evitar o Golpe do Jango que, gostava mesmo era de coristas…)


A TV Globo vai empunhar a bandeira americana e fazer com a Petrobrás tudo o que o colonista (**) Adriano Pires e o Davizinho pregam no PiG (*).


(E o Srra prometeu à Chevron.)


O que vai fazer o Estado brasileiro ?


Ficará imobilizado, inerte, ligado na Globo.


Não vai fazer nada porque não tem como fazer.


Não sabe.


E se soubesse não teria como se defender da Globo.


É melhor a crítica desonesta, aética, ininterrupta – do Bom ? Dia Brasil ao jornal da Globo – do que o silêncio das armas.


Tudo bem.


E a Segurança do Estado ?


E a defesa dos cidadãos ?


Como cuidar disso ?


Acorda, Bernardo !


O Brasil é maior do que a Globo.


Não parece.


Sintonia Fina
via Conversa Afiada
 

"O jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano do caráter"
(Cláudio Abramo)

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