No Estadão, José Serra se coloca interessado em tratar do tema 'corrupção', mas não dos malfeitos que lhe cabem ou dos que lhe estão próximos
Nas páginas sempre amigas, aliadas, do Estadão de S. Paulo – clamoroso exemplo da imparcialidade da imprensa brasileira – o ex-tudo José Serra (ex-prefeito, ex-senador, ex-ministro, ex-governador, ex-candidato à Presidência) volta à tona, em 22 de dezembro, como se nada tivesse acontecido.Quer dizer, como se o livro A Privataria Tucana, do repórter Amaury Ribeiro Jr., não tivesse destampado o esgoto da maior falcatrua da história recente da República, episódio no qual a famiglia Serra está muito bem representada.
Lá está Serra, na página 2 do Estadão, jornal solidário na censura ao livro do Amaury, descascando o governo Dilma.
Fala, inclusive, de corrupção.
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