Saiu no Estadão provavelmente aflito com o déficit público e um programa que a estadista chilena Monica Cerra associou à vagabundagem:
Governo aumenta em 19,4% gastos com Bolsa Família
DAIENE CARDOSO – Agência Estado
No primeiro ano do governo Dilma
Rousseff, o governo federal gastou 19,4% a mais com o programa Bolsa
Família, superando a meta de inclusão de 320 mil novas famílias. Em 2011
foram transferidos R$ 16,699 bilhões a 13,352 milhões de famílias
brasileiras, contra R$ 13,4 bilhões do ano anterior. De acordo com
balanço divulgado hoje (30) pelo Ministério do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome, o aumento se deve ao reajuste de 45% no benefício
variável pago a crianças e adolescentes de até 15 anos e de 15% para
jovens entre 16 e 17 anos, além da inclusão de grávidas e de mulheres
que amamentam.
Com o aumento do benefício pago a
crianças e jovens, o governo federal passou a desembolsar em abril R$
1,4 bilhão por mês. A decisão de aumentar o valor dos benefícios dessa
faixa etária se deve à revelação do Censo 2010 do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE) de que 40% dos 16,2 milhões de pessoas
em extrema pobreza têm até 14 anos de idade.
Além do reajuste no benefício de
crianças e jovens, este ano o governo autorizou a ampliação do limite de
pagamentos por família (de três para cinco pessoas de até 15 anos). O
ministério informa que, com a medida, foram pagos 1,3 milhão de novos
benefícios.
A inclusão de mães que amamentam
bebês de até 6 meses de idade (chamadas de nutrizes) em novembro e de
gestantes, que passaram a receber o Bolsa Família este mês, foi o
destaque do programa. Nas duas situações, as mulheres só podem receber o
benefício se a família estiver inscrita no Cadastro Único e se estiver
dentro do limite de cinco benefícios por família. O governo já paga
93.186 benefícios a nutrizes (o que corresponde a R$ 2,9 milhões) e
25.305 a grávidas – um acréscimo de R$ 809,7 mil na folha de pagamento
do Bolsa Família.
Sintonia Fina
Conversa Afiada
"O jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano do caráter"
(Cláudio Abramo)
(Cláudio Abramo)
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