26 de dez. de 2011

Brasil é a sexta Economia. E a Globo se muda para Londres


Saiu no respeitado jornal inglês The Guardian:

O Brasil ultrapassa a Inglaterra e se torna a sexta Economia do mundo.

Para quem se curva ao PiG (*), como o Bernardo, esse é um fato inexplicável.


O Guardian atribui a ultrapassagem (irreversível) à valorização dos produtos que o Brasil exporta.

E à (péssima) qualidade da política econômica (neo-liberal) da Inglaterra.

O Guardian está parcialmente certo.

Faltou explicar algumas coisinhas aos leitores ingleses.

Por exemplo, extraído da pág. 34 do Brasil Econômico:

Três fundos de ações – administrados pelo Bradesco e o Itaú – têm mais investidores (2 milhões e cem mil) do que os investidores da Bolsa.

Esses fundos concentram suas aplicações em Petrobrás (que o PiG (*) e o Adriano Pires não recomendam) e Vale.

Quantos membros da Classe C estão na Bolsa, amigo navegante, através de fundos de bancos ?

Na pág. 30, a Cyrela, uma das maiores empresas de construção civil do país, vai aplicar entre R$ 3,7 e R$ 4,5 bilhões em imóveis para cliente de baixa renda, o que significará 50% de sua receita.

Na pág. A12 do Valor, lê-se:

“Escola pública (que horror ! Não é do DiGenio !) do país entre na onda dos tablets. MEC vai lançar editar para a compra de 300 mil aparelhos”.

Na pág. 4 do Globo, lê-se outra coisa horrorosa: “Maioria dos alunos de iniciação científica vem de classe baixa”.

“Essa é a cara do jovem pesquisador brasileiro”.
 
 
Sintonia Fina - Conversa Afiada 
 
 
 

 "O jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano do caráter"

(Cláudio Abramo)

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