2 de nov. de 2011

TCU aponta desvio em obra do Exército

Pra quem acha que as Forças Armadas deveriam tomar o poder porque lá só tem gente honesta igual ao PSDB , DEM , PPS e a imprensa brasileira.

 

 

Tribunal rejeita explicações da Força para 'desaparecimento' de material usado em trecho de rodovia no RN

General responsável pela obra foi escolhido pelo governo depois para sanear o Dnit; Exército não comenta

 

 

BRASÍLIA

O TCU (Tribunal de Contas da União) rejeitou as justificativas do Exército para irregularidades encontradas em um trecho da BR-101, no Rio Grande do Norte, o que pode resultar em multa e cobrança de ressarcimento.


O tribunal havia demandado ao Exército, em setembro, informações sobre o desaparecimento de 233 mil metros cúbicos de areia e brita na rodovia, em um trecho no Rio Grande do Norte.


Segundo o TCU, o material foi pago e não usado, com prejuízo de R$ 7,6 milhões.


Como a Folha mostrou em outubro, a obra era comandada pelo general Jorge Fraxe, escolhido posteriormente pelo governo para sanear o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes).


Auditoria do TCU havia apontado diversas irregularidades nas obras. O órgão de controle pediu explicações ao Exército e ao Dnit sobre problemas como pagamento antecipado, duplicidade de despesas e serviços executados fora das especificações.


No caso do pagamento de brita e areia à empresa Pedreira Potiguar, o TCU apontou que de 456 mil metros cúbicos de brita pagas, apenas 223 mil foram usadas. O restante não estava em estoque e nem na obra.


Os militares e a empresa apresentaram como justificativa a aplicação do material ter em locais não registrados e a ocorrência de perdas por causa do reprocessamento da brita. O ministro do TCU Raimundo Carreiro, responsável pelo processo, entendeu que para parte do material as explicações eram inaceitáveis.


O Exército não comentou o entendimento do TCU. Disse não ter sido notificado.
O órgão de controle fará em 15 dias uma diligência no 1º Batalhão de Engenharia de Construção para obter documentos e identificar responsáveis, que poderão ser multados e obrigados a pagar o prejuízo apurado.


Além do caso das britas, dezenas de outros continuam em apuração no TCU. Em outro trecho da BR-101, em Alagoas, o tribunal apontou irregularidades graves, com potencial prejuízo de R$ 216 milhões no projeto, cujo orçamento total é de R$ 1,3 bilhão. 

 

Sintonia Fina - Aposentado Invocado

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