30 de set. de 2011

The Economist relata "gols contra" de Teixeira, "uma das maiores manchas no futebol"

Ricardo Teixeira (à direita)

UOL Esporte

Sede da Copa do Mundo 2014, o Brasil recebeu atenção da revista The Economist. Com relatos sobre as investigações de corrupção que Ricardo Teixeira enfrenta, a publicação comentou sobre o início de trabalho complicado para que o país receba a competição. O presidente da CBF é criticado pelas "manchas" acumuladas ao longo dos anos e pelos “gols contra” que comete, o que poderá atrapalhar o Brasil no objetivo de melhorar a sua imagem com a Copa.

Por outro lado, a revista destaca o papel da presidente Dilma Rousseff, que “preocupa os dirigentes da Fifa”. As últimas ações da política definem uma posição de briga contra a corrupção no Brasil. A sua relação com Teixeira não é das mais próximas.

De acordo com a reportagem, o presidente da CBF e do Comitê Organizador da Copa 2014 é “uma das figuras com as maiores manchas no futebol” e é o "protegido" de João Havelange. Teixeira aparece como o homem mais forte do Mundial justamente no momento em que a presidente tenta acabar com os casos de corrupção que atrapalham o desenvolvimento do país.

A polêmica entrevista que o cartola concedeu à revista Piauí foram repercutidas pela The Economist. Ricardo Teixeira classificou a imprensa brasileira como “vagabunda” e ameaçou. “Em 2014, posso fazer a maldade que for. A maldade mais elástica, mais impensável, mais maquiavélica. Não dar credencial, proibir acesso, mudar horário de jogo. E sabe o que vai acontecer? Nada. Sabe por quê? Por que eu saio em 2015. E aí, acabou”, concluiu o cartola, referindo-se à sua tentativa de migrar para a presidência da Fifa após a Copa do Mundo.

Sintonia Fina
- Esquerdopata

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