Amaury: Cerra, a filha, o genro, Dantas, Ricardo Sergio, Preciado ... e o grampo
Os blogs sujíssimos do Azenha e do Rodrigo Vianna enviam a este ansioso blogueiro o novo prefácio do livro (enfim !) do Amaury.
Em relação ao prefácio anterior – aqui divulgado em primeira mão – há uma novidade importante: como funcionava (ou funciona) o sistema Cerra de grampear.
Um
informação nova, também, é que, segundo Amaury Ribeiro Jr, a Prodesp,
uma empresa do estado de São Paulo que trata de processamento de dados –
http://www.prodesp.sp.gov.br/ – participou dessa operação (se com conhecimento de causa ou inadvertidamente é preciso esperar pelo livro do Amaury).
O importante é que o livro do Amaury está na gráfica.
E o prefácio novo, nos blogs sujos.
Que horror !
PHA
Privatas do Caribe
A fantástica viagem das fortunas tucanas desde os porões da privataria até o paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas
Amaury Ribeiro Jr.
Prepare-se:
o que está logo adiante não é uma narrativa qualquer. Você está
embarcando em uma grande reportagem que vai devassar os subterrâneos da
privatização realizada no Brasil sob FHC. Os porões da privataria.
É,
talvez, a mais profunda e abrangente abordagem jamais feita deste tema.
Mas que não se limita a resgatar a selvageria neoliberal dos anos 1990,
que dizimou o patrimônio público nacional, deixando o país mais pobre e
os ricos mais ricos.
Se fosse apenas isso, o livro já se justificaria.
Mas vai além ao perseguir a conexão entre a onda privatizante e a
abertura de contas sigilosas e de empresas de fachada nos paraísos
fiscais da Améri ca Central.
Onde se lava mais branco não somente o
dinheiro sujo da corrupção, mas também o do narcotráfico, do contrabando
de armas e do terrorismo. Um ervanário que, após a assepsia, retorna
limpo ao Brasil.
Resultado de uma busca incansável de mais de dez anos
do autor, Amaury Ribeiro Jr. — um dos mais importantes e premiados
repórteres investigativos do país, com passagens por IstoÉ, O Globo,
Correio Braziliense entre outras redações — o livro registra as relações
históricas de altos próceres do tucanato com a realização de depósitos e
a abertura de empresas de fachada no exterior.
Devota-se
particularmente a perscrutar as atividades do clã do ex-governador
paulista José Serra nesse vaivem entre o Brasil e os paraísos
caribenhos.
Sempre calcado em documentos oficiais, obtidos em juntas
comerciais, cartórios, no ministério público e na Justiça. Assim,
comprova as movimentações da filha do ex-candidato do PSDB à
Presidência, Verônica, e as de seu marido, o empresário Alexandre
Bourgeois.
Que seguiram, no Caribe, as lições do ex-tesoureiro de Serra e
eminência parda das privatizações, Ricardo Sérgio de Oliveira. Descreve
ainda suas ligações perigosas com o banqueiro Daniel Dantas.
Detém-se
na impressionante trajetória do primo político de Serra, o empresário
Gregório Marin Preciado que, mesmo na bancarrota, conseguiu participar
do leilão das estatais.
E arrematar empresas públicas ! Estas páginas
também revelarão que o então governador Serra contratou, com o aporte
dos cofres paulistas, um renomado araponga antes sediado no setor mais
implacável do Serviço Nacional de Informações, o extinto SNI.
E que
Verônica Serra foi indiciada sob a acusação de praticar o crime que, na
disputa eleitoral de 2010, acusou os adversários políticos de seu pai de
terem praticado.
Desvinculado de qualquer filiação partidária,
militante do jornalismo, Ribeiro Jr. do mesmo modo como rastreou o
dinheir o dos privatas do Caribe, esteve na linha de frente das
averiguações cobre o “Mensalão”.
Seu olhar também visitou os bastidores
da campanha do PT para averiguar os vazamentos de informações que
perturbaram a candidatura presidencial em 2010.
E sustenta que, na luta
por ocupar espaço a qualquer preço, companheiros abriram fogo amigo
contra companheiros, traficando intrigas para adversários políticos
incrustados na mídia mais hostil à Dilma Rousseff.
É isso e muito mais.
À
leitura.
O Editor
Sintonia Fina - Conversa Afiada
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