Estado de Exceção em MG: comprovando a ditadura tucana!
Do Minas sem Censura
Para muitos, falar em “Estado de Exceção” em Minas Gerais, constitui um exagero. Não porque os tucanos não o queiram, mas porque vivemos numa Federação e, mesmo que tenham tais pretensões, não poderiam atropelar a ordem constitucional, no plano nacional.
Mas, além da coerção econômica sobre veículos de imprensa comerciais, comprando a adesão (como denuncia o deputado Sávio Souza Cruz), e além dos mecanismos de cooptação de agentes de poderes e órgãos de fiscalização, vamos apresentar alguns indicadores que deixarão boaquiabertos os que acham exagerada a crítica ao “Estado de Exceção”.
Trata-se de uma comparação simples entre a realização de Comissões Parlamentares de Inquérito e Comissões de Sindicância (predecessoras das CPIs) na ALMG, desde os tempos do Regime Militar e nos oito anos de governo Aécio/Anastasia.
De 1965 até 1984 aqui foram realizadas 30 CPIs. Sobre os mais variados temas da administração pública direta, indireta, dos setores mais dinâmicos da economia (mineração), meio-ambiente, habitação, sistema prisional etc.
Do ano do famigerado AI5, 1968, até 1984 foram 26 CPIs. Ou seja, mais de uma por ano. Enquanto que nos dois governos de Aécio/Anastasia foram apenas duas durante os oito anos: ou seja 0,25 CPI por ano!
Mesmo no governo do tucano Eduardo Azeredo (1995-1998) foram 10. No de Itamar Franco (1999-2002) foram 17.
Isso sem contar milhares de requerimentos solicitando informações aos poderes constituídos, coisa que no atual governo Anastasia é sumariamente vetado ao Bloco Minas Sem Censura.
Afirmamos claramente: em toda a história republicana da Assembleia Legislativa, os oito anos de governo Aécio/Anastasia foram os que menos investigaram e apuraram denúncias, indícios, suspeitas e irregularidades que dizem respeito aos interesses do povo mineiro.
Veja, no arquivo anexo, a lista das CPI´s desde 1965.
Sintonia Fina - Escrivinhador
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