INCONSISTÊNCIAS JURÍDICAS PODEM LEVAR À ABSOLVIÇÃO DO EX-GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, JOSÉ ROBERTO ARRUDA, ABATIDO NA OPERAÇÃO CAIXA DE PANDORA |
247 – As inconsistências na denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, contra o ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, foram destacadas na coluna deste domingo do jornalista Claudio Humberto. Nela, ele aponta a maior incoerência de todas: o fato de não ter sido sequer citada a governadora Maria de Lourdes Abadia, do PSDB, que exerceu o cargo no período em que o delator Durval Barbosa filmou seus alvos. Além disso, Joaquim Roriz, padrinho de Durval, não foi denunciado por ter mais de 70 anos. Leia:
Pandora: falhas na denúncia podem livrar Arruda
A denúncia contra os acusados na Operação Caixa de Pandora levou três anos para ser formalizada pelo Ministério Público Federal, mas contem lacunas que podem beneficiar o ex-governador do DF José Roberto Arruda, principal acusado, como o fato de a ex-governadora Maria de Lourdes Abadia (PSDB) não ter sido sequer citada. Afinal, foram gravados durante o governo dela, no ano de 2006, cerca de 70% dos vídeos de Durval Barbosa distribuindo dinheiro sujo a políticos.
Porta aberta
Membros do MPF acham que Arruda pode demonstrar que era rival de Abadia na briga pelo governo do DF. Logo, o chefe de Durval era outro.
Dois pesos...
Durval gravou cerca de 30% dos vídeos da corrupção no governo Joaquim Roriz, que foi poupado pelo MPF por ter mais de 70 anos.
...duas medidas
O MPF não poupou três outros acusados na Pandora, com mais de 70 anos: Benedito Domingos, Eurides Brito e o ex-assessor José Maciel.
Sintonia Fina
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