7 de mai. de 2013

PARA REINALDO ( O SALAFRÁRIO ), MUNDO APLAUDE INCOMPETÊNCIA BRASILEIRA. ROLA-BOSTA?



Tem início a desqualificação da vitória de Roberto Azevêdo na Organização Mundial do Comércio, pelo PIG - Ultrapassado pelos fatos, blogueiro de Veja.com avalia que a Organização Mundial do Comércio é irrelevante e diz que a vitória do brasileiro Roberto Azevêdo não significa absolutamente nada...




Classificado pelo escritor Leonardo Boff como um "besouro rola-bosta", o blogueiro Reinaldo Azevedo, de Veja.com, diz que, com a vitória de Roberto Azevêdo na Organização Mundial do Comércio, o mundo "aplaude a incompetência brasileira". Ultrapassado pelos fatos, ele afirma ainda que a eleição não significa absolutamente nada. Leia abaixo:
Todos estão felizes e batendo bumbo! Que bom! O brasileiro Roberto Azevêdo venceu o mexicano Herminio Blanco e será o diretor-geral da OMC, a Organização Mundial do Comércio (OMC). Trata-se de uma eleição democrática, em que sempre é possível, nos votos ao menos, a vitória dos pequenos sobre os grandes. “Endoidou, Reinaldo? A disputa entre um mexicano e um brasileiro pode ser assim definida?” Pode quando se consideram as visões de mundo que estavam em disputa: a de Blaco, que triunfou, e a de Azevêdo, que naufragou.
O Brasil apostou tudo na chamada Rodada Doha, que buscava eliminar barreiras do comércio mundial. Deu errado! Em 2008, ficou claro que o mundo escolhia outro caminho, mas o Brasil se aferrou à escolha multilateralista por razões ideológicas. Alguém dirá: “Deu certo! Olhem o Azevêdo lá!”. Lá onde? Ter conquistado a diretoria-geral da OMC não quer dizer absolutamente nada. O agora escolhido é um dos luminares da área econômica do Itamaraty desde 2005. É, portanto, um dos apóstolos de uma política que deu errado.
Desde 1991, quando se tornou membro do Mercosul, o Brasil fechou, ATENÇÃO”!, três acordos bilaterais: com Israel, Egito e… Palestina! Só o primeiro está em vigência. Parece piada, mas é assim mesmo. Até 10 de janeiro de 2013, a OMC tinha registrados nada menos de 543 acordos bilaterais. Estavam em vigência 354 deles — a metade havia sido firmada a partir de 2003. Mas o Brasilzão véio de guerra estava lá, com a sua posição supostamente evangelizadora, tomando na cabeça, mas orgulhoso em poder dar lições ao mundo de multilateralismo.
E Azevêdo é um desses evangelistas, que fazem questão de manter o Brasil numa espécie de trilha missionária, quando fica evidente que o mundo tinha feito outra opção. Consta que pode ter tido o apoio de 106 países para ser diretor-geral da OMC. Certamente os pequenos e ressentidos, que também fizeram a escolha errada, contribuíram para essa avalanche de votos.
“Ah, um brasileiro consegue um feito notável, e o Reinaldo, só para encher o saco do PT, não aplaude!” Não é isso, não! Tento de novo: Azevêdo é um dos apóstolos de uma escolha que foi desastrosa para o Brasil, que está marginalizando o país no comércio mundial. Não fossem as commodities que produzimos — e o mundo (quero dizer, a China!) precisa delas —, estaríamos numa posição ainda mais difícil. Enquanto EUA, União Europeia, México, o Chile e o Peru — sim, o Peru! — fazia acordos bilaterais, o Brasil continuava e continua atrelado a um Mercosul que, hoje, só traz prejuízos ao país. Existe para que possamos ser permanentemente trapaceados pela Argentina, que impõe as barreiras que quiser, quando bem entende.
Tento de novo: estão em curso 354 acordos bilaterais no mundo — metade firmada de 2003 para cá. O Brasil assinou três e mantém apenas um: com Israel. Os EUA estabeleceram 14 acordos bilaterais. Do outro lado, muitas vezes, há blocos de países. E negocia um portento com a União Europeia, que, por sua vez, participa de 32. A China, com a importância que assumiu no mundo, já assinou 15. O Brasil… Bem, o Brasil mantém apenas um. “Com a União Europeia?” Não! Com Israel. Com a Palestina e com o Egito, não deu certo!
Azevêdo na OMC significa que o resto do mundo aplaude a nossa incompetência. Até porque os EUA, a União Europeia, a China, o Canadá, o Chile e o Peru continuarão a fazer os seus acordos bilaterais, independentemente do evangelho de Azevêdo. Poderão até declarar o Brasil campeão moral do multilateralismo, mas continuarão mesmo a ganhar dinheiro com o bilateralismo.
com 247

2 comentários:

Unknown disse...

sera que é mais uma piada contra os evangélicos??
o cara ta la se ta la é por competência em vez de colocar o Brasil pra baixo porque quem escreveu não aplaudi??

Apelido disponível: Sala Fério disse...

Esse Reinaldo é um ressentido! Deve estar, no fundo, se rasgando pelo fato de que o campo político que ele apóia estar afundando irremediavelmente, mesmo com todo o apoio de todos os meios que FHC e sua turma (parafraseando o Serra, que gostava de falar da 'turma do PT') cooptaram com grana e todo tipo de benefícios. Ao mesmo tempo, a estrela do PT brilha por seus méritos. É muito pra um mero róla-bosta kkk